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Investir no aprimoramento genético é estratégia de multinacional para aumentar a participação no mercado de carne bovina no Brasil

A produção de milhares de doses de sêmen para inseminação artificial, a partir de 30 touros importados dos EUA pela GENEX, deverá injetar mais de R$ 1 bilhão na economia brasileira nos próximos 2 anos

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18/11/2020 –

O mercado de carne bovina se mostrou promissor para o ano de 2020. De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve produzir 10,5 milhões de toneladas de carne bovina em 2020. Caso se concretize a estimativa, haverá um aumento de 3,4% na produção em relação a 2019. É por isso que diversas empresas estão fazendo grandes investimento nesse setor, no Brasil.

Esse é o caso da GENEX Brasil – empresa líder em inseminação artificial, que investiu US$ 1 milhão em novo plano de negócios para ampliar sua atuação no país. A primeira etapa foi trazer dos EUA, por avião, 10 touros Angus, agora em outubro, para o território nacional com o objetivo de serem direcionados à coleta e venda de sêmen. No início de 2021, mais 20 touros vão desembarcar em solo brasileiro. “Esse investimento é uma demonstração clara de como a empresa acredita no mercado brasileiro”, pondera o Diretor Executivo da GENEX Brasil, Sérgio Saud.

Esses animais têm na sua genética um poder “melhorador” da qualidade da carne de seus descendentes e essa produção deverá injetar mais de R$ 1 bilhão na economia brasileira nos próximos dois anos. “A genética do touro da raça Angus é muito valiosa. O cruzamento desta raça com outras, como Nelore, que representa a maior parte do rebanho nacional de corte, viabiliza a ampliação da oferta de um produto final mais valorizado”, afirma. Entre as características genéticas que diferenciam o Angus estão a capacidade de promover um rápido crescimento dos bezerros, a maciez da carne, a musculatura mais forte.

O Diretor da GENEX afirma que o Brasil vem conquistando um importante espaço na produção de carne bovina, seja ela direcionada para o mercado externo ou interno. Dessa forma, investir na qualidade da carne a ser produzida é importante para garantir a fidelização dos produtores e a satisfação dos consumidores. “A gente enxerga o mercado brasileiro como principal produtor de carne do mundo. A GENEX Brasil foi a primeira empresa a trazer o Angus para o Brasil, de forma comercial, com maior oferta de touros”, explica.

Momento oportuno

O crescimento do setor de carnes leva também ao fortalecimento do segmento de inseminação artificial, o que justifica a boa fase desse segmento no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), divulgados em agosto, o mercado de genética de corte cresceu 47%, no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2019, com mais de 5,5 milhões de doses vendidas.

O objetivo desta importação de touros é aproveitar o momento e aumentar ainda mais o rendimento da criação de gado. A prática de inseminação artificial é a base para uma pecuária mais rentável e, por isso, a longo prazo e considerando todo o processo, o retorno financeiro é enorme. “Esses novos touros vão produzir milhares de doses de sêmen, que serão vendidas e, consequentemente, irão gerar bezerros de alta qualidade, que serão comercializados ou recriados e, posteriormente, vendidos para a indústria de proteína animal. A inseminação é o primeiro passo para alimentar essa cadeia de valor, responsável por injetar uma expressiva quantidade de recursos na economia”, conclui o Diretor Executivo da GENEX Brasil.

Website: http://www.genexbrasil.com.br/home

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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