DINO
É comum que, no dia a dia, empresas lidem com diferentes regras e certificações. Uma delas é a ISO 14001, norma internacional que estabelece diretrizes para sistemas de gestão ambiental.
Para obter a certificação, as empresas devem cumprir uma série de requisitos de modo a ter o reconhecimento de que têm um bom desempenho ambiental e estão reduzindo o impacto das suas atividades na natureza.
A ISO 14001 pode ser concedida a diferentes tipos de negócios e instituições, desde uma universidade até uma central de distribuição de alimentos, por exemplo.
O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) explica, em seu site, que há uma relação específica de autorizados a fornecer a certificação ISO 14001 a empresas interessadas em obtê-la.
Responsabilidade social corporativa
Na visão de Vinicius Chaves de Mello, diretor executivo do Grupo Riopae (especializado em serviços funerários), a obtenção da ISO 14001 ajuda a reforçar a responsabilidade social corporativa de uma empresa – o termo faz referência ao compromisso de uma organização em adotar ações éticas e sustentáveis.
“Embora a ISO 14001 não seja, diretamente, voltada para a responsabilidade social corporativa, ela serve como um elo ao ajudar as empresas a gerenciar e melhorar os seus impactos ambientais de maneira sistemática e eficaz”, explica.
Para exemplificar a questão, Mello cita algumas ações desenvolvidas pelo próprio Grupo Riopae. “É possível adotar práticas que diminuam o impacto ambiental, como a implementação de tecnologias mais limpas, redução de emissões de carbono (por meio da compensação e do Selo Carbon Free), eficiência energética, gestão responsável de resíduos, entre outras”, diz.
Ele explica que a produção de relatórios ESG, como faz o grupo, pode ajudar a dar mais transparência e visibilidade às ações. Nessa sigla, originária do inglês, cada letra diz respeito a uma boa prática de uma organização – o “E” significa “ambiente”, o “S”, “social” e, por fim, o “G” corresponde a “governança”.
“Os relatórios ESG são ferramentas importantes de divulgação que fornecem aos investidores, consumidores, colaboradores e outras partes interessadas, informações, detalhadas, sobre as práticas de uma empresa”, justifica.
Além da pauta ambiental, Mello diz que uma organização também pode desenvolver políticas voltadas para o bem-estar dos colaboradores, comunidade local e sociedade em geral. Ele menciona, ainda, a importância de estruturas de governança robustas, políticas anticorrupção, gestão de riscos e conformidade.
“Em suma, as empresas precisam estar, cada vez mais, conscientes da importância de integrar práticas ESG em suas estratégias de negócios, para criar valor sustentável a longo prazo”, alega.
Para saber mais, basta acessar: https://www.riopae.com.br
