A capa de hoje do jornal Extra, do Rio de Janeiro, é um raro exercício de genialidade do jornalismo atual — o que, em se tratando de Extra, nem chega a ser surpresa, porque os caras são muito bons na arte de capear. Fora isso, é também um tapa na cara daqueles que achavam que tudo não passaria de uma gripezinha.
Mas, mais do que tudo, é o triste retrato da realidade, por meio da qual podemos perceber que os números do genocídio não são apenas estatísticas que a gente vê no jornal. As mortes estão cada vez mais perto de nós, batendo à nossa porta e amedrontando nossa família.
As vítimas da Covid-19 não são mais só números. São nomes de alguém que a gente conhece, que a gente ama, que a gente admira e que a gente vai sentir muita falta. Não dá para achar que nada está errado diante de 400 mil cadáveres produzidos em um ano.
Felizmente, se é que se pode dizer assim, o jornalismo sobrevive a essa tragédia.
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Por Nelson Nunes, jornalista. Integrante do projeto ACapa. Conteúdo publicado originalmente na página do autor no Facebook.
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