A capa de hoje do jornal Extra, do Rio de Janeiro, é um raro exercício de genialidade do jornalismo atual — o que, em se tratando de Extra, nem chega a ser surpresa, porque os caras são muito bons na arte de capear. Fora isso, é também um tapa na cara daqueles que achavam que tudo não passaria de uma gripezinha.
Mas, mais do que tudo, é o triste retrato da realidade, por meio da qual podemos perceber que os números do genocídio não são apenas estatísticas que a gente vê no jornal. As mortes estão cada vez mais perto de nós, batendo à nossa porta e amedrontando nossa família.
As vítimas da Covid-19 não são mais só números. São nomes de alguém que a gente conhece, que a gente ama, que a gente admira e que a gente vai sentir muita falta. Não dá para achar que nada está errado diante de 400 mil cadáveres produzidos em um ano.
Felizmente, se é que se pode dizer assim, o jornalismo sobrevive a essa tragédia.
_______________
Por Nelson Nunes, jornalista. Integrante do projeto ACapa. Conteúdo publicado originalmente na página do autor no Facebook.
Lomholt-Thomsen irá se concentrar no crescimento mundial e na estratégia do cliente
Rampur Asava Indian Single Malt eleito o melhor uísque do mundoRampur lança nova expressão: Barrel…
Empresa cresceu 150% desde que iniciou as operações no Brasil; representante de vendas da Redtrust…
Key Design, marca de joias masculinas com mais de dez anos de trajetória, anuncia Anna…
A Papapá esteve presente no 41º Congresso Brasileiro de Pediatria, onde reforçou o compromisso com…
Herbíssimo Care chega ao mercado com quatro versões de desodorantes em creme antitranspirantes com combinações…