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Uma jornalista e o prazer de “disseminar boas histórias e ideias”

Assessora de imprensa da Flor em Flor, Bruna Paulin sempre soube que queria fazer comunicação. A dúvida, no entanto, era por qual curso optar. A porto-alegrense, que sempre teve muito prazer em contar histórias – seja escrevendo ficção ou interpretando um personagem –, após se informar a respeito das profissões e conversar com colegas, escolheu pelo Jornalismo. Em 2002, a carreira da comunicadora começou a ser trilhada e quem protagonizou a história junto da jornalista foi a Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos/PUC-RS).

Antes de se tornar efetivamente uma famequiana, já percebia que o ambiente era familiar, pois diversos amigos realizavam graduação na casa. Sem titubear, considera o saguão como um dos seus lugares preferidos. “Era onde passava muito tempo conversando com os amigos, professores e colegas”, conta. As disciplinas de reportagem e produção editorial, fotografia e diagramação, além das cadeiras de cinema eram as que Bruna tinha maior apreço. Do grupo de docentes da Faculdade, recorda com carinho de Celso Schroder, seu orientador no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), assim como de Antônio Hohlfeldt, professor das aulas de leituras em jornalismo. Bete Duarte e Luiz Adolfo, que lecionavam a disciplina de produção editorial, e Marquês Leonam, a quem se orgulha de ter sido aluna, completam o time de professores evocados pela jornalista. “Tive a oportunidade de aprender com muita gente legal e competente. Acho que vai faltar espaço para lembrar e citar todo mundo”, brinca.

Quando o assunto é sobre os quatro anos de experiências que passou na Faculdade, Bruna conta que foi o lugar onde descobriu talentos e facilidades, absorveu e trocou conhecimento, além de ter feito grandes amigos e crescido como pessoa e profissional. “A Famecos é o marco zero”, observa. Aos futuros jornalistas, aconselha que é fundamental estar sempre atualizado e conhecer profundamente a área de interesse dentro da profissão. Indica que é necessário seguir lendo, ter compulsão por aprender, ser curioso e interessado. Diz que se questionar sobre as coisas ao redor e buscar a maior quantidade possível de pontos de vista a respeito do mesmo tema sejam imprescindíveis.

No mercado de trabalho, a trajetória de Bruna começou ainda na graduação. Estagiou na assessoria de imprensa da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), lugar que despertou o seu interesse pela área. Depois, trabalhou na própria Faculdade, sendo estagiária nos departamentos de jornal e rádio. Na época, a universitária levava uma vida dupla: como estudante e profissional da Famecos, além do trabalho que exercia com o teatro, em que cuidava da comunicação de espetáculos. Após a formatura, Bruna ingressou na equipe de assessoria de imprensa do Porto Alegre em Cena, festival de teatro da Capital. Em 2007, passou como diagramadora pela redação do Diário Gaúcho e, posteriormente, se envolveu com eventos culturais, somado à produção de elenco para audiovisual. Três anos mais tarde, voltou ao prédio 7 para realizar mestrado. Depois de defender sua dissertação sobre a construção das imagens dos Beatles e Rolling Stones através da cobertura dos jornais The Times e The Guardian, a jornalista pôde se dedicar integralmente ao trabalho como assessora de imprensa.

Bruna, que desde a adolescência esteve envolvida com filmes e apresentações, fica feliz por ter encontrado uma forma de unir a área em que atua com temas que sempre despertaram o seu interesse. “Foi um processo espontâneo”, avalia. À frente da Assessoria de Flor em Flor desde 2011, a jornalista trabalha com assessoria de imprensa para espetáculos, shows e exposições. Através de projetos online PR – ação que interage diretamente com o público final – e produção de conteúdo, se dedica também à comunicação com companhias, marcas de moda e design, artistas e empreendimentos na área da gastronomia. “Acredito que disseminar boas histórias e ideias, fazendo com que elas cheguem ao maior número possível de pessoas, é sempre prazeroso. Ver uma sala de teatro ou de cinema cheia faz eu ganhar meu dia. E descobrir uma nova maneira de fazer algo ou criar um projeto especial do zero também me deixa muito feliz”, afirma.

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Bianca Gross. Integrante do projeto ‘Correspondente Universitário’ do Portal Comuniques-se e estudante de jornalismo da Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos/PUC-RS).

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