O Hoje em Dia deverá reintegrar o jornalista Aloísio Morais. Pelo menos é isso que diz a decisão da juíza Liza Maria Cordeiro, da 47ª Vara da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte, que condenou o veículo de comunicação. As informações são do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais.
Segundo as informações da entidade, o jornalista tem direito a estabilidade até junho deste ano, conforme previsto na CLT. Além disso, ficou determinado que a empresa tem que pagar salários e benefícios que o jornalista deixou de receber no período em que ficou afastado.
O sindicato conta que essa não é a primeira vez que o jornal Hoje em Dia demite Aloísio Morais de maneira indevida. O comunicador, que faz parte do time desde o seu lançamento, há 30 anos, foi desligado em 2014 e também foi reintegrado, em 2016, depois de ganhar ação na Justiça. “As duas demissões configuram prática antissindical e perseguição ao jornalista, que sempre se destacou na defesa dos direitos dos jornalistas”, afirma a entidade.
Sobre a perseguição, Aloísio conta que colaborou com a justiça em processo trabalhista contra o jornal e que esse teria sido o motivo da retaliação. Veja, abaixo, a íntegra do relato do profissional:
“Condenado a pagar a dezenas de jornalistas demitidos, a direção do Hoje em Dia vinha usando vários artifícios para driblar a Justiça a fim de dar o cano no pessoal. Diante disso, a Justiça do Trabalho decidiu nomear uma interventora para acompanhar diariamente, dentro do jornal, toda entrada e saída de dinheiro no Hoje em Dia. A saída encontrada pelo Ruy Muniz e sua turma, então, foi começar a pagar os profissionais do jornal por meio da Fundação Santa Úrsula, uma faculdade que o grupo do ex-prefeito de Montes Claros possui no Rio de janeiro. Comuniquei isso ao advogado do Sindicato, Luciano Marcos, e uma cópia do meu extrato bancário foi anexada ao processo de um grupo de 28 jornalistas que estão na Justiça contra o HD. Logicamente, o meu nome foi excluído do extrato bancário, mas lá permaneceu o valor do salário recebido. E, assim, logo que um advogado do jornal constatou que o extrato tinha partido de mim, fui demitido sumariamente no dia 15 de dezembro, uma sexta-feira, mesmo tendo estabilidade, que segue até 14 de junho próximo. Isso foi ótimo para todos os que estão na Justiça contra o jornal. Afinal, foi a partir daí que um juiz decidiu estender a dívida com os jornalistas a todas as cerca de 20 empresas do Ruy Muniz. Foi assim que foram bloqueados R$ 2,1 milhões do Fies que acabaram depositados como pagamento de parte da dívida da empresa com 28 jornalistas. Que venham novos bloqueios!”
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