Leonardo Sakamoto recebe homenagem dos EUA pela luta contra trabalho escravo

O jornalista Leonardo Sakamoto, blogueiro do UOL, recebeu homenagem do Departamento de Estado dos Estados Unidos na terça-feira, 27, por sua atuação no combate ao trabalho escravo. Além do profissional, outras sete pessoas receberam a honraria, em cerimônia realizada em Washington, para apresentar o relatório sobre tráfico de pessoas que o governo americano elabora anualmente, e que foi liderada pelo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e a filha e assessora do presidente americano, Ivanka Trump. As informações são do UOL notícias.

Segundo o órgão internacional, Sakamoto fundou a ONG Repórter Brasil, entidade dedicada a “supervisionar e combater o trabalho escravo” e que ajudou a melhorar a educação a respeito do tema. Entre os programas coordenados pela organização, está o “Escravo, nem pensar!”, que tem como missão conscientizar os brasileiros sobre a escravidão moderna e “dá apoio técnico e financeiro a comunidades vulneráveis”. Foi destacado, ainda, que a plataforma de abrangência nacional, já beneficiou mais de 200 mil pessoas no país.

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Diploma recebido por Sakamoto na homenagem (Imagem: Reprodução/Facebook)

“Sob a liderança de Sakamoto, a Repórter Brasil também participou da criação do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, um acordo que une 400 empresas comprometidas em combater o trabalho forçado”, afirmou o Departamento de Estado ao homenagear o jornalista.

Outra colaboração do profissional para o tema, considerada pelo órgão, foi a criação da “Lista Suja”, que reúne empregadores flagrados com trabalhadores em situação análoga à escravidão em sua cadeia produtiva.

Ao lado de Sakamoto, receberam a homenagem Amina Oufroukhi, juíza do Marrocos que contribuiu na aprovação de lei contra o tráfico de pessoas em 2016; Vanaja Josephine, ativista de Camarões; Viktoria Sebhelyi, ativista na Hungria; Alika Kinán, vítima de exploração sexual na Argentina; Mahesh Bhagwat, policial na Índia; Allison Lee, sindicalista de Taiwan; e Boom Mosby, ativista contra a exploração infantil na Tailândia. Chamados “Heróis contra o tráfico de pessoas”, os oito receberam diploma e fizeram fotos com Tillerson e Ivanka.

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Redação

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