#EspecialDiaDasMães
Tornei-me mãe há 10 meses, quando descobri uma montanha de sentimentos inéditos. O principal deles é o amor desmedido, louco e incondicional. Também passei a valorizar ainda mais minha mãe, uma verdadeira inspiração. Sempre fomos só nos duas, sobretudo a partir do divórcio, quando eu tinha 7 anos.
Minha mãe se desdobrava em um milhão para me criar sozinha, sempre valorizando muito a educação e o respeito aos outros. Trabalhava – e ainda trabalha – como professora universitária e no consultório de psicologia, e tenho a convicção de que ela inspira muita gente.
Ela me apoiou – e, com certeza, continuará me apoiando – em todas as minha grandes decisões, pessoais e profissionais. Aos 17 anos, decidi trocar a Medicina pelos cursos de Jornalismo e História. Minha mãe, como sempre, me ajudou e foi comigo até a USP e a Metodista fazer as matrículas. Levei os dois cursos juntos, e fazia estágio na TV Globo no último ano. Tudo só foi possível graças a ela, que me buscava de madrugada, ou em qualquer outro horário que fosse preciso.
Ela também foi fundamental no Mestrado e no Doutorado, com seu colo sempre quente e seu amor absurdo nos momentos mais difíceis da jornada acadêmica. Quero ser para minha filha Júlia o exemplo de mulher – inteligente, persistente, amorosa, amiga – que a minha maravilhosa mãe é para mim.
Lilian Crepaldi. Jornalista, historiadora, doutora em Comunicação e professora universitária na Fapcom e na USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul). É filha de Lideli Crepaldi, 63 anos, psicóloga, professora universitária e doutora em Ciências Sociais e Religião.