Em relatório da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), foi revelado que 93 jornalistas e profissionais de mídia foram mortos em 2016, em incidentes relacionados ao trabalho. Os assassinatos abrangem 23 países da África, Ásia, Américas, Europa e do Oriente Médio.
Segundo os dados da FIJ, morreram jornalistas em resultado de atentados e tiroteios. O maior número de profissionais na imprensa morreu no Iraque (15 pessoas), no Afeganistão (13 pessoas) e no México (11 pessoas).
A organização ainda relembrou outros 29 jornalistas vítimas de dois acidentes aéreos: 20 brasileiros – que morreram na queda do avião da Chapecoense em Medellín, Colômbia – e 9 russos, que estavam a bordo do avião militar que caiu no Mar Negro, em dezembro.
Além disso, a entidade mostrou série de profissionais que estão desaparecidos e, provavelmente, terão sido mortos. Apesar disso, a Federação declarou que não possui informações suficientes que possam confirmar as mortes destas pessoas.
Outros números
Os números do relatório da Federação Internacional de Jornalistas são bem diferentes dos publicados pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) em 19 de dezembro, que afirmou que 57 jornalistas morreram no mundo em 2016 no exercício da profissão.
De acordo com a organização, somente na Síria, 19 profissionais da imprensa foram assassinados, seguido pelo Afeganistão (10), o México (9), o Iraque (7) e o Iêmen (5). Além das 57 vítimas fatais, o relatório da RSF considerou nove “jornalistas-cidadãos” (blogueiros) e oito “colaboradores” de meios de comunicação.
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