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Marketing Digital na Black Friday: quatro dicas para ser estratégico

São Paulo, SP 29/10/2020 – O lojista deverá ‘preparar o terreno’ com antecedência

A Black Friday é considerada uma das principais datas do varejo brasileiro. Em 2020, no entanto, a data deve ser ainda mais importante para o varejista: com a pandemia da Covid-19, as promoções visam retomar as vendas e recuperar o lucro perdido durante os meses sem varejo físico.

Porém, com a incerteza pairando no País, os consumidores não devem ir às ruas para as compras, mas, sim, optar pelos carrinhos online. Em 2019, segundo dados da Linx, empresa líder em tecnologia para o varejo, as vendas online cresceram 24% em relação à Black Friday do ano anterior – e neste ano espera-se um salto ainda maior dado o momento vivido. Com disputa acirrada no ambiente digital, é neste momento que as estratégias entram em ação para atrair clientes e potencializar vendas.

Para isso, Anna Karina Silva Pinto, diretora de marketing da Linx, aponta que o varejista precisa investir, desde já, em ações de marketing digital para chegar na data bem posicionado, impactar os clientes de forma customizada pelas plataformas mais utilizadas por eles, garantindo um vínculo forte para fortalecer a fidelização dos mesmos. Abaixo, a executiva listou quatro dicas importantes para ser bem assertivo e impulsionar – e muito – as vendas na data.

A Black Friday começa agora

A presença de empresas e marcas em redes sociais como Instagram, Twitter e Facebook cresce cada vez mais como meios rápidos e eficazes de comunicação com os clientes. “O lojista deverá ‘preparar o terreno’ com antecedência. Manter frequência de posts, seja por meio de mídia paga ou orgânica, expondo as promoções, descontos e brindes que serão ofertados, é uma forma de instigar a curiosidade no público e mantê-lo acompanhando os movimentos da empresa ativamente”, diz Anna.

O lojista ainda pode se conectar com outros e-commerces pulverizados na internet com estratégias de mídia nativa. “Existem soluções para possibilitar que os produtos sejam anunciados em marketplaces e grandes players do mercado. O marketplace consegue monetizar espaços ao receber investimento de anunciantes, enquanto ele conquista mais visibilidade. Todos podem ganhar e obter vantagens desta relação”, explica. Porém, a executiva ressalta que é importante ter clareza de quem é o público-alvo das promoções para ser assertivo na segmentação e evitar a dispersão de investimento.

Instabilidade e falta de produtos podem acabar com as vendas

Os meios de venda online podem ficar instáveis nas plataformas devido à alta demanda de consumidores em um curto espaço de tempo. Além disso, um determinado produto que fique indisponível rapidamente e continue sendo vendido também contribui para negativar a imagem da marca perante o consumidor. “A queda de sites de compras, falta precoce (famosa ruptura) de estoque e atendimento ruim ao cliente podem gerar desinteresse, fator capaz de derrubar todo o planejamento de marketing realizado previamente”, aponta a executiva da Linx.

A experiência de compra, seja no varejo físico ou digital, precisa ter um nível de qualidade impecável. Portanto, abastecer o estoque, investir em soluções digitais que mantenham um bom funcionamento da plataforma e treinar os colaboradores para atender demandas e dúvidas urgentes também faz parte das estratégias de marketing.

Carrinho abandonado é uma oportunidade

Esse comportamento é tão comum que já virou meme na internet: o consumidor enche o carrinho de promoções e ofertas, mas não finaliza a compra. Não é hora de desistir dele e a Black Friday é um ótimo momento para lembrá-lo do carrinho abandonado. Analisando os dados obtidos desse desejo de compra, como os produtos selecionados, horário e preferências, o varejista é capaz de gerar conteúdo personalizados e aplicar o retargeting. Para Anna, neste momento, alguns fatores específicos entram em cena. Disparo de e-mail marketing, reforçando a presença do produto em oferta, e novas oportunidades, brindes com novos descontos e vouchers de compra são formatos que podem estimular a finalização da compra na Black Friday. O cliente sentirá a exclusividade e o esforço em mantê-lo próximo.

Na plataforma de compra, o vendedor pode ainda investir em soluções que gerem buscas e vitrines personalizadas ao cliente, com produtos mais buscados, últimas novidades, ‘Quem comprou este item, também comprou outro’, além de ofertas relâmpago. Assim, produtos visualizados e carrinhos montados podem ser, enfim, convertidos.

A Black Friday não é só sobre a Black Friday

Por fim, o lojista precisará voltar o olhar para o pós-venda. “Entregas rápidas e com qualidade devem ser consideradas nas estratégias prévias de marketing. Afinal, a preparação para a Black Friday não pode ser manchada por erros e atrasos excessivos justo ao final da operação”, analisa a executiva, que frisa que os processos após a data devem focar nas solicitações, dúvidas e reclamações dos clientes.

“Não devemos esquecer também que logo após a Black Friday, na segunda-feira, temos a Cyber Monday, e o Natal no mês seguinte. São datas essenciais para o varejo, que devem manter o foco no ambiente digital, e a marca precisa construir um bom relacionamento com o consumidor para garantir um bom vínculo emocional e, consequentemente, engajamento. Assim, a loja seguirá como primeira opção para os produtos e serviços ofertados, ao longo de todo o ano. É um trabalho em desenvolvimento contínuo, onde a análise constante do comportamento dos clientes é elemento fundamental para oferecermos as melhores oportunidades sempre em sintonia com o momento em que estão”, finaliza.

Website: https://www.linx.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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