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Marketplace avança com tecnologia no e-commerce brasileiro

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Com mais de dois milhões de lojistas parceiros no Brasil, onde mantém uma equipe de mais de 1.500 pessoas, a Shopee, e-commerce nascido em Singapura registrou, só no quarto trimestre de 2021, um total de 140 milhões de pedidos brutos, alta de 400% em relação ao mesmo período de 2020. Já a receita foi de US$ 70 milhões, avanço de 326%, conforme dados da Folha de São Paulo.

Dados da plataforma indicam que 87% das vendas do e-commerce vêm, atualmente, dos vendedores brasileiros. Tanto que, conforme o Goldman Sachs, a Shopee detém 5% do nicho de comércio eletrônico do Brasil.

Na avaliação de especialistas do mercado de vendas online, a plataforma é uma integração mandatória para empresas que desejem avançar em competitividade neste ramo, seja no trato com consumidores finais (B2C), seja nas transações corporativas (B2B).

“Para empresas que desejam entrar neste mercado, e mais ainda para as que já estão inseridas nele, é fundamental estar conectado com a Shopee, que já tem o Brasil como um dos maiores mercados em usuários ativos mensais”, comenta Eduardo Oliveira, CEO da F1 Commerce, empresa especializada em tecnologia para o comércio eletrônico.

Conforme o executivo, algumas coisas a serem levadas em conta no momento de considerar a integração de um negócio a Shopee, ou a outros e-commerces e marketplaces, são interações entre os sistemas de gestão das organizações (ERPs) e o canal de vendas, acesso e utilização de informações gerenciais, entre outros.

“Trata-se de utilizar um marketplace que conecta pessoas a vendedores, mantendo um atendimento contínuo ao comprador. Praticidade, escala e visibilidade são benefícios que as empresas podem ter ao disponibilizar seus produtos nas páginas principais da Shopee e outros grandes marketplaces”, explica o CEO.

Ainda de acordo com a análise do Goldman Sachs, a tendência é que a Shopee feche 2022 com cerca de US$ 1,5 bilhão em investimentos no Brasil e América Latina. Uma mostra da relevância do mercado local para a corporação, que, segundo o mesmo relatório, tende a ter 20% a mais de participação no mercado (market share) até 2025.

Na América Latina, o marketplace é considerado entre os três principais destinos de compra online por 37% dos compradores entrevistados pela consultoria Morgan Stanley. Além disso, a própria Shopee divulgou, em março deste ano, ter observado aumento de 300% no número de compradores e de 290% no número de novos vendedores e marcas na plataforma no último exercício. Para efeito de comparação, o e-commerce brasileiro geral cresceu 22% no mesmo intervalo.

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