Com a rápida evolução da tecnologia e o aumento da digitalização em diversos setores da indústria, o mercado de trabalho de Tecnologia da Informação (TI) se encontra com alta demanda por profissionais qualificados. De acordo com levantamento feito em 2023 pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o mercado de TI no Brasil vai gerar 797 mil vagas de emprego até 2025.
Com a crescente complexidade das demandas tecnológicas, possuir uma qualificação superior pode ser um diferencial competitivo, capacitando os estudantes para ocupar posições estratégicas e liderar iniciativas de inovação dentro das empresas, afirma Rafael Ronqui, diretor acadêmico do MBA do Centro Universitário FIAP.
É comum surgirem dúvidas sobre qual caminho seguir após concluir um curso superior, pois existem diferentes tipos de programas de pós-graduação disponíveis. Estes programas são divididos em duas modalidades: a lato sensu, que abrange cursos de especialização e MBAs e é mais voltada ao mundo corporativo, e a stricto sensu, que inclui mestrados e doutorados com programas voltados às pesquisas acadêmicas ou profissionais.
O diretor da FIAP explica a diferença entre os dois cursos que focam mais no mercado de trabalho: “Se o aluno quer se aprofundar na ciência de um tema, seria melhor fazer uma Pós Tech (pós-graduação em tecnologia). Mas se ele quer também entender a gestão daquele tema, em como ele pode pensar diferente e ajudar a empresa a tomar decisões, seria melhor fazer um MBA”.
Apesar de o MBA ser focado em habilidades de gestão e liderança, Ronqui ressalta que há opções para aqueles que buscam aprimorar o lado técnico em TI. “Em cursos como Business Intelligence, Data Science e Engenharia de Dados, os alunos também participam de atividades de codificação. Eles não desenvolvem sistemas complexos, mas têm a oportunidade de trabalhar com Python e dados, por exemplo”.
Para o professor da FIAP, o MBA é essencial não apenas para preencher lacunas de desenvolvimento e conhecimento dos profissionais, mas também para enfrentar um cenário de constante transformação. “O curso abre a sua mente para coisas que às vezes você nem sabia que precisava se desenvolver ou que tinha acesso a esse conteúdo”, conclui Rafael Ronqui.