Despertar a atenção das pessoas é um grande desafio. Especialmente hoje saturadas pelo excesso de informações. Ninguém está a salvo de ser impactado por uma informação que pode brotar automaticamente na tela do seu smartphone, nos monitores de uma estação do metrô, ou de um elevador, ou estar conectado no wi fi de um ônibus ou avião. Não é possível mais se esconder dela. Nem alegar que não sabia que o presidente do senado foi afastado pelo Supremo Tribunal, ou o avião que levava o time de futebol chocou-se com uma montanha. A informação deixou de ser transmitida oralmente como no passado.
A vizinha da minha rua que sabia de tudo e informava a todos, dos assuntos do governo, ao último caso amoroso da garota mais bonita da redondeza , perdeu sua função. Dona Juventina, a fofoqueira de plantão, não tem nem a agilidade, nem os detalhes mais fogosos das fofocas. Está tudo na tela, com imagem e som, não importa o tamanho que ela tenha. Ainda por cima tem um sistema de alarme que ou treme ou apita avisando que tem alguma coisa que o portador ainda não sabe. Nada escapa do mundo da informação, ainda que apenas pequena parte dela se converta em notícia.
O fato é que vivemos no mundo do excesso de informações. Ficamos dependente delas como da Coca Cola. Em 25 mil anos de civilização anterior não tivemos tanta informação como em um único ano do século 21. E há uma aceleração no processo, que é irreversível. A não ser que a humanidade tenha uma destruição em massa provocada pelo choque de um asteróide gigante no planeta ou uma guerra nuclear, agora entre nações capitalistas. Os dois casos não são prováveis, mas são possíveis. Para atingir 30 milhões de pessoas o rádio levou 30 anos. A tevê alcançou o mesmo número na metade do tempo.
A passsividade era uma das características desses dois veículos. Ouvindo ou assistindo na polatrona ao lado da cervejinha ou diante da direção de um carro. Eles foram desbancados pela web que em apenas 10 anos alcançou 600 milhões de seres humanos e hoje mais de 3 bilhões. Espalham-se dos polos ainda gelados até os desertos da Ásia, África. América ou Austrália. Com um detalhe vital: as pessoas trocaram a passividade do processo de comunicação pela assertividade. Ou seja somos recepetores e emissores de informações 24 horas.
No meio de tanta informaçção que jorra de toda parte passa a ser impossível se livrar dela. Talvez em um templo budista, desde que se deixe na entrada os celulares. Todos nos tornamos editores, ou selecionadores de informações. Decidimos o que vai ter nossa atenção, as que serão descartadas e as que vão ser compartilhadas com o nosso público. Todos nós agora temos audiência, maiores ou menores. Por isso é necessário mais um expertise : despertar a atenção das pessoas o mais rápido possível, uma vez que elas estão saturadas do excesso de informação. É preciso extrair do interlocutor a informação no menor tempo possível.
Ele é escasso por isso é mais um desafio do cotidiano. Assim é preciso eleger o que é mais relevante nos diálogos cotidianos, seja no âmbito pessoal, seja no profissional. Não dá mais para “jogar conversa fora “ com a mesma frequência que se fazia no passado. É reconhecido como talento a pessoa que nunca usa duas palavras quando só uma pode resolver. Ou como dizem os gurus de plantão: menos é mais. Concisão é a key message da moda. Se isso tudo vai ou não fazer o ser humano mais feliz, ainda não foi possível saber.
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