A cirurgia plástica está caindo cada vez mais no gosto da população mundial. Ao menos é o que mostra a Pesquisa Global 2022 sobre procedimentos estéticos/cosméticos promovida pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). De acordo com o levantamento, o somatório de procedimentos cirúrgicos passou por um aumento de 41,3% nos últimos quatro anos.
No comparativo entre os anos de 2021 e 2022, ocorreu um aumento de 11,2% na rotina dos cirurgiões. O que fez médicos de todas as partes do mundo pegarem seus bisturis mais de 14,9 milhões de vezes no ano passado para operarem um paciente
Emergindo neste universo Dr. Felipe Villaça, cirurgião plástico, diretor e fundador da FVG Cirurgia Plástica, defende que tais escolhas têm bastante relação com a autoestima.
“A cirurgia plástica vai muito além da estética. Eu percebo que as pessoas nos procuram para, principalmente, encontrarem o bem-estar pessoal, físico e mental. Os procedimentos mais realizados sempre estão ligados com insatisfações corporais que, de certo modo, afastam a autoestima das pessoas. Muito disso está ligado a gordura localizada, correções de falhas estéticas e o implante de silicone“, defende o médico.
O ponto de vista de Felipe vai de acordo com a ISAPS. Os cinco principais procedimentos cirúrgicos foram lipoaspiração, aumento de mama, cirurgia de pálpebras, abdominoplastia e lifting de mama que substitui a rinoplastia entre os cinco primeiros. Somente lipoaspiração caiu no gosto de 2,3 milhões de pacientes em 2022, o que rendeu um aumento de 21,1% comparado a 2021.
Ainda de acordo com o relatório, as mulheres são quem mais demandam cirurgias plásticas. “Hoje, a FVG alcançou a marca de 15 mil cirurgias realizadas. E posso confirmar que são as mulheres o maior público. Acredito que ao menos 85% do público é voltado para o feminino”, confessa Dr. Felipe.
Entre elas, o aumento dos seios continua a ser o procedimento mais comum, com 2,2 milhões de procedimentos e um aumento significativo de 29% em relação a 2021. Todos os procedimentos mamários apresentam um crescimento notável em relação ao ano anterior, com mais de 4,4 milhões de procedimentos nos seios e um aumento de 25%.
Indiferentemente a gênero, tipo de procedimento, e até do valor por consulta, o diretor da FVG Cirurgia Plástica destaca o otimismo do setor e o quanto as empresas estão se adaptando para a alta da demanda. “O desafio está em preparar as clínicas para receber uma quantidade ainda maior de pessoas, porque a tendência é de que essa demanda se eleve muito. Este é um cenário bastante tangível, pois o crescimento é bastante evidente no dia a dia”, garante o cirurgião.
Para chegar no resultado, o estudo reuniu mais de mil participantes de 90 países para discutir as mais recentes pesquisas científicas, inovações e técnicas para melhorar a segurança do paciente em cirurgia plástica estética. Os resultados foram apresentados durante a Olimpíada ISAPS do Congresso Mundial de Atenas de 2023, entre os meses de agosto e setembro.
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