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Mercado de games mobile cresce e supera receita dos jogos para PC e consoles somados

Belo Horizonte, MG 1/9/2020 –

Segundo levantamento realizado pela Statista, 2,4 bilhões de pessoas estarão jogando games mobile até o final de 2020. O estimado para 2021 já é de pelo menos 2,7 bilhões. A mesma pesquisa revela que a receita total deste mercado em 2019 foi de $152 bilhões de dólares, superando a receita gerada por todos os games de outras plataformas somados, como PlayStation, Xbox e games de computador.

Estes números mostram o que já se pode observar há um bom tempo: este mercado não para de crescer e veio pra ficar. Games mobile têm a vantagem de permitir que jogue a qualquer momento, em qualquer lugar. Essa vantagem os PCs e consoles têm dificuldade em combater. Ainda que games mobile tenham a tendência natural de serem mais simples e básicos do que em outras plataformas, o avanço da tecnologia tem possibilitado jogos cada vez mais ricos e complexos e até mesmo jogos desenvolvidos originalmente para plataformas como PlayStation e Xbox já encontraram seu espaço no universo mobile.

De acordo com a Dot Com Infoway, somente na China que é atualmente o maior mercado de games mobile do mundo, já foram registrados mais de 620 milhões de jogadores e a tendência é que este número siga subindo. Eles também são o país que mais gasta dinheiro neste mercado, gerando em 2019 sozinhos a receita de $41 bilhões de dólares.

É verdade que os downloads destes jogos em sua maioria, são gratuitos. Mas se engana quem acha que não estão gerando receita. É importante considerar que a maioria dos jogos mobile hoje não são exatamente gratuitos, mas sim games freemium, categoria de jogos onde o download é gratuito mas para avançar no jogo você precisará colocar a mão no bolso.

A expectativa do mercado segue otimista. Segundo pesquisa realizada pela MediaKix, games mobile foram responsáveis por 51% da receita gerada pelo mercado de games geral em 2019, e o esperado é que esta participação da receita só aumente, chegando à marca de 59% até 2021. Curiosamente, mais da metade da receita gerada por games mobile vêm de apenas 3 categorias: quebra-cabeças, estratégia e jogos de azar.

Um fenômeno que é praticamente exclusivo aos smartphones e tem contribuído bastante para estes números são os jogos chamados Casuais. Jogos de combinar cores, empilhar caixas dentre outras simples atividades têm ganhado cada vez mais espaço. Este mercado sozinho já gera mais de US$ 2 bilhões anualmente e ganhou mais de 100 milhões de novos jogadores no último ano.

O perfil dos jogadores é outro fator que tem mudado drasticamente nos últimos tempos. Conforme levantamento da MediaKix, 56% dos fãs de games mobile jogam mais de 10 vezes por semana e em média, todos jogam de 2 a 5 jogos distintos por mês. O mesmo levantamento revela que, curiosamente, em 2019 apenas 37% dos jogadores de games mobile eram homens, enquanto 63% eram mulheres. Esta estatística é contrária à de consoles e PCs, que é majoritariamente dominado pelo público masculino.

As jogadoras possuem um perfil bem diferente dos jogadores também. Segundo pesquisa da Influencer Marketing Hub, homens têm preferência maior por jogos de ação e tiro, enquanto um estudo realizado pela Quantic Foundry and DMR revelou que os favoritos das mulheres são os jogos casuais, com Candy Crush Saga sendo o maior representante em volume de jogadoras. Outra informação interessante revelada pelo estudo da Statista é a de que enquanto a média de idade dos jogadores é de 32 anos, a média feminina é de 36 anos de idade e dentre elas, 60% jogam ao menos um jogo diariamente.

Para ver a compilação completa destes e vários outros dados do mercado de games mobile, clique aqui: https://gorilagames.com.br/games-mobile-mais-25-estatisticas-sobre-mercado/

Website: https://www.gorilagames.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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