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Mercado de salgadinhos exige estratégia e posicionamento

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Com o retorno dos eventos e outras atividades culturais, o consumo de comidas rápidas como os salgadinhos prontos voltaram a crescer. Segundo o relatório “State of Snacking”, divulgado pela Mondelēz International, 71% dos consumidores comem snacks pelo menos duas vezes por dia, posicionando o alimento como um item básico da sua rotina mundialmente.

Um outro levantamento, feito pela Euromonitor, empresa especializada em pesquisa de mercado, mostra também que as vendas de salgadinhos, até 2026, devem movimentar cerca de R$ 89,3 bilhões. Desde 2021, a categoria de snacks vem apresentando um forte crescimento no segmento e elevando o faturamento em 11% acima esperado para aquele ano. 

De acordo com Pedro Rodrigues, diretor da Milho de Ouro, empresa fabricante de salgadinho, a perspectiva de alta exige que as empresas do setor criem novas estratégias de marketing para aprimorar a comunicação com os consumidores. De acordo com ele, uma das melhores estratégias é investir em novos produtos e no aperfeiçoamento da identidade visual dos alimentos.

Sobre o assunto, o executivo respondeu algumas perguntas sobre o plano de expansão da Milho de Ouro para os próximos anos.

Quais são as tendências no mercado de salgadinhos?

Pedro: Os snacks seriam uma grande aposta, pois acredita-se que o consumo deles devem crescer ainda mais no mercado brasileiro. E isso é por consequência do comportamento do consumidor; as pessoas estão com suas rotinas cada vez mais dinâmicas e com pouco tempo para se alimentarem com uma refeição convencional e esses alimentos têm ajudado a esse público.

Como a Milho de Ouro está se posicionado no mercado de snacks e qual é a expectativa de crescimento?

P: A Milho de Ouro toma suas decisões baseadas no comportamento do mercado. Ao observa-lo, foi percebido que cada vez mais as pessoas estão aumentando o consumo dos snacks. Com isso, o foco está em captar novos clientes, aumentando a distribuição dos produtos da marca onde ainda não são comercializados. Portanto, acredita-se que com estratégia o crescimento será significativo, algo acima de dois dígitos ao ano.

Quais os principais desafios a serem enfrentados pelas marcas no mercado de snacks?

P: Criar cada vez mais variedades de sabores, formatos, pensar sempre na qualidade e também no preço, para democratizar a alimentação equilibrada. Esses são os principais desafios no mercado de snacks e são os maiores compromissos com os clientes.

Quais serão os investimentos da Milho de Ouro para o segundo semestre de 2023?

P: As ações estão concentradas em criar produtos cada vez mais saborosos e trazer uma experiência diferenciada para os clientes. Seguem-se, também, com investimentos em tecnologias e processos produtivos, marketing e ampliação de canais, expandindo a capilaridade de atuação e market share.

A Milho de Ouro trabalha com processos relacionados às práticas ESG? Detalhe, por favor.

P: No momento já foram implementadas algumas práticas de ESG no âmbito Ambiental com a “Eu reciclo”. Na parte social, busca-se sempre criar diversidade na equipe, o que ajuda a fortalecer cada vez mais a cultura institucional da empresa.

Sobre as embalagens, são todas recicláveis? Detalhe um pouco mais.

P: Todas as embalagens dos produtos da Milho de Ouro são recicláveis. Com o projeto “Eu Reciclo” uma empresa externa cuida de tudo aquilo que é descartado pela instituição. Isso é muito importante para todos e ainda ajuda-se a gerar novos trabalhos.

A Milho de Ouro é uma empresa especializada na produção de salgadinhos e snacks à base de milho, trigo, polvilho e batata, que atua no mercado desde 1992. A indústria da companhia fica localizada no município de Embu das Artes, na Grande de São Paulo e sua produção mensal supera 600 toneladas de alimentos. A empresa está presente em todos os estados brasileiros com as marcas ‘Lobits’ e ‘Tira Teima’ que, juntas, somam mais de 60 opções de produtos ao consumidor.

 

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