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Mercado imobiliário da Flórida está aquecido

Migração de americanos do Norte para os estados do Sul, baixo custo de vida, uso do home office e preços atraentes dos imóveis então entre os principais fatores

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São Paulo, SP 10/5/2021 – “Na Flórida a vida voltou ao normal, a rotina voltou como antes, e esse sentimento de normalidade trouxe o estímulo de consumo a patamares surpreendentes”

O mercado de imóveis na Flórida está apresentando forte crescimento nos primeiros meses de 2021. Pesquisa do Relatório da Orlando Regional REALTOR®️ Association, mostra um aumento de 25% nas vendas das casas na região, se comparado a 2020. Essa tendência tem sido notada em todas as cidades dos estados do Sul dos Estados Unidos.

Uma composição de fatores levou a isso, segundo especialistas consultados, entre os quais o aprendizado forçado pela pandemia e lockdown e o modelo de trabalho home office. Ou seja, muitos profissionais permanecem trabalhando em casa mesmo após ter a rotina normalizada na Flórida, o que levou à necessidade de casas maiores. Outro fator foi o efeito migratório: americanos de outros estados, mudando-se espontaneamente para estados do Sul, sobretudo para a Flórida, que atrai esse fluxo de pessoas, principalmente interessadas em benefícios como carga tributária estadual menor, o clima tropical e custo de vida menor. Um exemplo é que com a venda de um pequeno e antigo apartamento em Manhattan-NY é possível comprar uma casa nova e bem maior em Orlando-FL.

“Na Flórida a vida voltou ao normal, a rotina voltou como antes, e esse sentimento de normalidade trouxe o estímulo de consumo a patamares surpreendentes, especialmente considerando os incentivos financeiros dos Governos Estadual e Federal atrelados aos juros baixos”, analisa o empresário brasileiro Leandro Otávio Sobrinho, empreendedor que fez sucesso com mais de 30 empresas sob sua gestão no Brasil, e que apostou sua carreira como investidor e developer no mercado imobiliário americano.

Segundo o empreendedor, esse movimento tem ocorrido em todas as faixas de valor de imóveis e movimentado todas as classes sociais. “Se estiver dentro do preço médio da região, pode considerar negócio fechado”. Questionado se esta seria uma boa opção de investimentos para brasileiros, Leandro avalia que sim, mas alerta que o interessado deve saber o que está comprando e, sobretudo, ter em mente a estratégia do investimento. “Para realizar um bom negócio, é importante focar no motivo da aquisição do imóvel. Faz diferença saber se é para ter um ativo em dólar, para criar renda passiva ou para usufruir como casa de férias, isso tem que ser muito claro para o investimento não se tornar um passivo em dólar”.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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