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Mídia Programática: anunciantes investem R$ 4,8 bilhões em editores brasileiros

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Com o crescimento das compras online entre os consumidores brasileiros nos últimos anos, diversos anunciantes viram no país uma oportunidade de promover sua marca. De acordo com uma pesquisa da IAB, anunciantes investiram, apenas em 2021, R$ 4,8 bilhões para exibição de campanhas de marketing em sites de editores brasileiros.

O investimento neste tipo de publicidade digital consiste na exibição de anúncios, como banners e vídeos publicitários, no entorno de conteúdos em sites de terceiros.

O principal player do mercado mundial de ads é o Google, e no Brasil não é diferente. Somente em 2021, a empresa americana movimentou mais de R$ 104,5 bilhões, sendo o Google AdSense o principal produto disponibilizado para editores brasileiros.

O AdSense é uma rede de anúncios desenvolvida para fazer o papel de intermediário entre marcas e anunciantes para veiculação de anúncios, e trata-se da maneira com que a maioria dos donos de sites e aplicativos monetizam seu trabalho e criação de conteúdo.

Apesar de toda sua popularidade, a dependência pelo AdSense pode levar os editores a não terem as melhores oportunidades de otimizar sua operação de anúncios, e por consequência, obter as maiores receitas.

Para atingir RPMs mais altos, métrica utilizada para avaliar a Receita Por Mil impressões de um anúncio, muitos editores optam por negociar seus espaços publicitários em diversas redes de anúncios. Para que o processo de venda seja realizado de forma automatizada, muitos publishers recorrem às técnicas da mídia programática.

Com a aplicação das técnicas da mídia programática, seja em cascata ou simultaneamente, editores de todos os tamanhos de audiência têm maiores chances de obter parcelas maiores do investimento de quase 5 bilhões de reais anualmente.

Ao optar por negociar seu inventário, conjunto de espaços destinados para receber ads, em múltiplas redes de anúncios, o editor aumentará a concorrência entre os anunciantes, com tendência de conseguir pisos de preço mais altos.

Apesar das claras vantagens trazidas pela mídia programática, sua implementação, gerenciamento e otimização requerem conhecimentos específicos e a disponibilidade de certos dados para que os resultados sejam consideráveis.

Levando isso em consideração, e com o objetivo de impulsionar a programática no Brasil, a MonetizeMore, empresa canadense de AdTech, criou e traduziu totalmente para o português uma plataforma completa para AdOps, o PubGuru.

“Tem sido empolgante ver quão rápido o gasto programático tem crescido no Brasil e ver os editores brasileiros potencializarem seus negócios como resultado”, disse Kean Graham, CEO da MonetizeMore.

“Entretanto, são os editores brasileiros mais sofisticados, que têm usado ferramentas como PubGuru para otimizar seus inventários de anúncios, os que mais conseguiram aumentar suas receitas. É impressionante quanto dinheiro se deixa na mesa executando apenas o AdSense, em um mercado onde outras redes de anúncios estão ganhando participação de mercado no Google.”, finaliza Graham.

Sem tecnologia especializada e sofisticada, fazer mídia programática acaba sendo um desafio fora de proporção. Nesse contexto, as plataformas de Ad Ops parecem ter muito espaço a ganhar, devido à demanda de soluções como: Integração de contas (Buy side e Sell side), corrigindo a discrepância de dados entre as múltiplas plataformas, otimização dos pisos de preço, segurança de dados e automatização das diversas funções necessárias para construir uma estratégia de monetização eficiente.

Tecnologias integradas em plataformas de Ad Ops como o PubGuru, um exemplo sendo a prevenção de tráfego inválido e fraude, parecem ditar o caminho para aproveitar as oportunidades da mídia programática que surgem, no Brasil e no resto da América Latina.

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