17/7/2020 –
As empresas do setor da mineração entendem e defendem que a diversidade e a inclusão não podem ficar em segundo plano nos negócios. Mesmo com números ainda pouco expressivos de mulheres em cargos de liderança ou de colaboradores assumidos LGBTs, empresas do setor expuseram ações internas sólidas que já trazem resultados no ambiente de trabalho.
Durante o e-mineração: Evento Virtual de Negócios – www.portaldamineracao.com.br/e-mineracao -, realizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) nos dias 15 e 16/7, representantes da Anglo American, Kinross, Mosaic Fertilizantes e XRlab reforçaram a importância da mudança generalizada na mentalidade do setor em prol da diversidade, em live sobre o tema “Diversidade e Inclusão”. A live foi mediada por Cláudia Salles, gerente de Assuntos Ambientais do IBRAM e vice-presidente do movimento Women in Mining Brasil.
Assista a gravação desta live – http://www.e-mineracao.com.br/DiversidadeeInclusao/index.html
De acordo com o diretor de Recursos Humanos da Anglo American, Carlos Alberto Hilário Andrade, não há melhor forma de se trazer a mudança se não com ações que provoquem essa conscientização geral do público interno das empresas sobre a importância de incluir o próximo. Por isso, a Anglo American incorporou um projeto em que diretores ficam responsáveis por debater temas de inclusão periodicamente com os colaboradores. “Quando a organização percebe que a liderança é cúmplice dessa mudança, isso ajuda muito”, disse.
Foi consenso entre os participantes da live que “respeito” é a palavra-chave para se ampliar a diversidade. De acordo com a gerente sênior de Gestão de Talentos da Mosaic Fertilizantes, Luciana Landgraf, trabalhar este conceito pode abrir portas para conversas mais fluidas dentro do ambiente de trabalho. “Sem respeito, as pessoas não se sentirão ambientadas, tranquilas e confortáveis para serem quem elas são na essência”, sinalizou.
Mulheres nos negócios
Durante a fala da presidente da MP Consultoria e fundadora da XRLab e presidente do movimento Women in Mining Brasil, Patrícia Procópio, ficou evidenciado que as mulheres precisam ganhar novos espaços de liderança no setor mineral. “Precisamos levar para o topo essa representatividade e a mulher tem que ser visualizada como fonte de expertise técnica”, disse.
Para reforçar a questão de gênero, a Diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social da Kinross, Ana Cunha, falou da importância de se entender a situação interna para poder propor mudanças efetivas que ajudem na inclusão dessas pessoas. “A gente não é diverso. E basta só ser diverso? Não. Tem que ser inclusivo também. Temos um caminho muito grande, interno, de primeiro se olhar e ver que não somos muito bonitos sob esta expectativa. Precisamos entender que esforços são importantes para que a gente caminhe em direção à diversidade e inclusão”, afirmou.
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