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Movimento “Kitneteiro Raiz” ganha força e se espalha pelo Brasil

São Paulo, 6 de janeiro de 2021 6/1/2021 – “Me aposentei aos 47 anos, sem investir na bolsa, sem depender do governo, com um retorno de 2,5% ao mês e com um salário de Promotor de Justiça”, conta César.

Viver de renda passiva sem depender do sistema previdenciário é um sonho para muitos brasileiros. Sonho que tem sido conquistado por meio de um movimento que vem ganhando o Brasil. Os “kitneteiros raízes” são empreendedores que optaram por investir em kitnets para garantir a antecipação da aposentadoria.

O carioca Josias Gomes faz parte do movimento e já soma 10 kitnets alugadas. Sua meta é garantir uma renda mensal de R$ 20 mil até seus 40 anos. O bancário, de 32 anos de idade, migrou seus investimentos em imóveis convencionais em uma comunidade do Rio de Janeiro para os compactos. “Inicialmente, optei por investir em imóveis de baixo valor que eu comprava, reformava e alugava. Tinha muito receio em construir em razão de todos os problemas que podem surgir no processo. Mas quando eu conheci o movimento kitneteiro raiz, me rendi. Mesmo dentro de uma comunidade, o investimento tem sido muito rentável e tenho certeza que vou chegar aos 40 anos com minha meta de renda passiva alcançada: R$ 20 mil por mês”, conta o empreendedor.

De Goiânia, vem a vivência de Aquiles Borges, 37 anos, como kitneteiro raiz. Com um projeto de 13 kitnets em andamento, três já finalizadas e alugadas, o objetivo é chegar a 20 e garantir sua aposentadoria em, no máximo, três anos. “Venho de uma família muito humilde, mas muito cedo identifiquei em mim o espírito empreendedor. O terreno onde estou construindo as kitnets eu paguei com pamonha, uma negociação inusitada que me permitiu adquirir o imóvel. Eu vendia pamonha pelas ruas e elas foram a minha moeda de pagamento. Aposentar aos 50 anos era a minha meta que, graças às kitnets, será antecipada em 10 anos”, relata. Aquiles faz questão de relembrar como se rendeu aos compactos. “Eu assisti a um vídeo que dizia que kitnet rende mais que bolsa de valor. Aquilo me envolveu de uma forma que dei replay umas dez vezes. Eu vinha de uma experiência negativa com bolsa de valores, mas a minha meta de renda passiva é inabalável e, então, as kitnets entraram em minha vida e, tenho certeza, para ficar”.

O jovem Rayfran Carneiro dos Santos, de São Luís do Maranhão, que tem a projeção de recuperar o investimento em 17 kitnets em apenas um ano, é outro kitneteiro raiz que encontrou nos imóveis compactos uma seara segura. “A segurança das kitnets pôde ser comprovada neste momento de crise que estamos vivendo. Por ser o aluguel um ticket mais acessível, o inquilino, dificilmente, ficará inadimplente. Diferente de outros dois imóveis que eu tenho, as kitnets não foram impactadas com a pandemia”, detalha o maranhense.

O ex-investidor em bolsa de valores e fundos imobiliários Mozart Martins, de Palmas (TO), viu nas kitnets a possibilidade de um retorno rápido e seguro. “Sou servidor público e estudei muito para conseguir o emprego. Mas mesmo com a estabilidade, minha meta sempre foi expandir os rendimentos. Comecei a investir em bolsa de valores e fundos imobiliários e, então, percebi que levaria anos para eu poder viver da renda dessas aplicações. Foi aí que passei a buscar outro tipo de investimento e encontrei as kitnets. Após um período de estudo sobre o segmento e as garantias de retorno rápido, converti as ações em um projeto para dez kitnets, das quais cinco estão em fase de acabamento”, conta o técnico em informática.

Viver de Kitnet

O Movimento Kitneteiro Raiz nasceu da trajetória do jornalista César Barroso como empreendedor de kitnets. Em 1992, durante a Eco 92, no Rio de Janeiro, o governo pediu para que os cariocas abrissem suas casas para hospedar os participantes, pois a rede hoteleira não iria suportar toda a demanda. “Foi aí que eu aproveitei a oportunidade. Eu estava devendo sete meses de condomínio da kitnet que eu tinha na praia do Flamengo. Estava endividado, precisando de uma solução. E o que eu fiz? Abri a minha kitnet para os turistas durante 15 dias e fui morar de favor na casa de um amigo nesse período. Para minha surpresa, com apenas 15 dias de locação eu paguei todos meus condomínios atrasados e ainda me sobrou dinheiro. Essa foi a minha primeira experiência com locação de imóveis. E desde então eu percebi que imóvel é o investimento mais seguro e rentável que existe”, conta Barroso.

A experiência positiva fez do jornalista um empreendedor em kitnets. Atualmente, ele e a mulher Patricia Rizzi, somam 53 unidades em Sorocaba, interior de São Paulo. Durante 20 anos, Barroso dividiu sua rotina entre a televisão, o canteiro de obras e a gestão dos seus imóveis, até sentir a necessidade de dar uma pausa. “A televisão tinha me consumido muito e eu estava precisando respirar. Depois de 20 anos trabalhando em televisão para construir meu patrimônio com as minhas kitnets, resolvi ficar off durante um ano para viajar e organizar meus conhecimentos. Esse era o principal objetivo. Nesse mesmo ano fui participar de um evento para mudança de mindset e a experiência foi incrível”, relembra.

A partir desta pausa, Barroso passou a viver de renda passiva se ‘aposentou’. As kitnets se tornaram a minha única fonte de faturamento. “Quando as pessoas me perguntavam: o que você faz? E eu dizia: eu vivo de renda passiva. Elas ficaram totalmente chocadas com a resposta. Uma delas disse que meu conhecimento poderia transformar vidas e foi aí que nasceu o Movimento Kitneteiro Raiz. Fiz um compilado de tudo que vivi e produzi um conteúdo digital com orientações sobre o mundo das kitnets como renda passiva. Disponibilizei o material como uma sementinha”, conta o empreendedor que complementa: “me aposentei aos 47 anos, sem investir na bolsa, sem depender do governo, com um retorno de 2,5% ao mês e com um salário de Promotor de Justiça”.

O movimento ganhou força se tornou o primeiro portal para kitneteiros no Brasil. “A única coisa que eu queria era compartilhar a minha verdade e gerar abundância. Não imaginávamos que chegaríamos a esse tamanho. Hoje, somos os maiores produtores de conteúdo sobre como empreender com kitnets e garantir a tão sonhada renda passiva”, conta Barroso. O canal Viver de Kitnet ultrapassa os 230 mil inscritos e entre eles estão o Josias, o Aquiles, o Rayfran e o Mozart. “De que adianta ter dinheiro e não ter impactado o mundo? Hoje posso dizer que sou um homem realizado com meu propósito”, finaliza.

Website: http://www.youtube.com/c/ViverdeKitnet/videos)

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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