Mulheres continuam subrepresentadas em cargos de liderança

Embora a representação das mulheres entre as equipes das organizações de empregadores tenha dado sinais de melhora, elas ainda continuam subrepresentadas nos cargos de tomada de decisão. É isso que apresenta uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), aplicada em 2023 em 95 associações empresariais, situadas em 87 países.

De acordo com o estudo, reportado no relatório “Women in business: How employer and business membership organizations drive gender equality” – “Mulheres nos negócios: como as organizações patronais e empresariais promovem a igualdade de gênero”, em português – na página 14, menos de uma em cada três das equipes alcançou equilíbrio de gênero a nível de gestão, com 40% a 60% de mulheres gestoras. O levantamento aponta, ainda, que uma em cada 10 equipes não tem mulheres em cargos de gestão.

Outro destaque é que 49% dessas equipes ainda não têm a compreensão plena quanto à influência de seus esforços para a igualdade de gênero sobre os seus resultados.

A Organização das Nações Unidas (ONU) reforça a necessidade de uma visão mais profunda para os direitos das mulheres. No relatório “Women, Business and the Law 2024” – “Mulheres, Empresas e a Lei 2024”, em português – a página 15 ressalta que as mulheres têm apenas 64% dos direitos legais dos homens, sendo mais representadas em vagas e setores mal remunerados. Em vista disso, neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2024, a organização internacional celebra a data com o tema “Invista nas mulheres: acelere o progresso”.

Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, com base nos dados citados na página 18 do “Report Quality Festival 2023”, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) formam uma agenda que traz caminhos seguros para iniciativas voltadas aos direitos das mulheres.

“A importância da mulher no mundo empresarial é uma realidade conhecida há tempo, inclusive por meio de estudos, que mostram que corporações com mulheres em postos de liderança têm melhor desempenho nos negócios. Contudo é preciso ressaltar essa visão e implementar iniciativas que evidenciem direitos e benefícios dessas ações”, conclui.

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