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Multicloud: 5 motivos para diversificar o armazenamento na nuvem

São Paulo, SP 14/9/2020 – Esse é um passo enorme e de relativamente baixo custo para as empresas – que podem contar com uma nuvem para cada especificidade de serviço.

Mais do que uma tendência que já vinha se consolidando e foi bastante potencializada durante a quarentena imposta às empresas pela pandemia, multicloud é uma abordagem estratégica usada para otimizar a rede em nuvem e atender aos principais objetivos corporativos de modo eficiente. Extraindo o melhor dos provedores, cada nuvem pode servir como um backup no caso de uma das outras nuvens ficar inativa. A multicloud pode ser composta de nuvens públicas, privadas e híbridas.

Na opinião de Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud, não se trata apenas de infraestrutura, mas de estratégia. “Esse é um passo enorme e de relativamente baixo custo para as empresas – que podem contar com uma nuvem para cada especificidade de serviço, com resolução mais rápida de problemas e maior segurança. O grande desafio é fazer a gestão das nuvens, de modo a extrair o melhor do que cada uma tem a oferecer. Nesse sentido, terceirizar essa gestão é a decisão mais acertada para empresas que não têm em Tecnologia da Informação (TI) o seu core business”.

Saúde, indústria, construção, telecomunicações, comércio, prestação de serviços… são muitos os setores da economia que vêm explorando as vantagens de investir em múltiplas nuvens. Filadoro diz que a multicloud representa maior flexibilidade, inovação e até mesmo conformidade regulatória. “Trata-se de uma nova era de inovação nos negócios. A multicloud desbloqueia agilidade, eficiência e economia de custos sem precedentes. Apesar dos desafios, o fato de poder utilizar nuvens com tecnologias e características diferentes garante ótimas perspectivas para os próximos anos”.

De acordo com o executivo, há cinco motivos muito fortes para diversificar e investir em multicloud:

1. Vantagens financeiras. “No Brasil, números devastadores da Covid-19, incertezas da economia e um ambiente de negócios tenso em ano eleitoral colocaram a moeda americana num patamar muito elevado. Com a alta do dólar, os custos de tecnologia para empresas que operam no Brasil se tornaram muito caros, incluindo serviços em nuvem da Amazon (AWS) e Microsoft (Azure). Para evitar que as empresas descontinuem seus principais projetos para este e o próximo ano, a busca por especialistas nacionais em gestão de multicloud aumentou. A infraestrutura entregue é a mesma, com a vantagem de atendimento personalizado, suporte técnico ágil e pagamentos em reais. Com valor fechado por projeto, uma empresa pode economizar até 80% nos investimentos em nuvem.”

2. Agilidade. “Empresas especializadas em gestão de multicloud têm muito mais capacidade de processamento e armazenamento. Na Online, por exemplo, novos sistemas de inteligência artificial fizeram com que o SLA atingisse níveis de satisfação de 99,9%. Trata-se de um termo de acordo de nível de serviço que avalia o desempenho da empresa de TI, já que nesse termo constam o tipo de serviço, metas, suporte, prazos etc. Tudo é mensurável e claro. Geralmente, existem várias tecnologias específicas para cada demanda interna, incluindo hardware, software e recursos que precisam ser integrados para alcançar resultados comerciais positivos. Sendo assim, há uma abordagem específica para cada organização migrar para a nuvem.”

3. Competitividade. “Inteligência artificial (IA) e machine learning (aprendizado de máquina) são fundamentais para impulsionar níveis cada vez mais altos de automação e eliminar obstáculos significativos à adoção de várias nuvens. Com o aprimoramento dessas tecnologias, novos dados vão sendo gerados e transformados em informações essenciais para alavancar os negócios. Apesar da sua complexidade, cada vez mais o custo-benefício da multicloud se prova favorável, garantindo maior fluidez nas operações, maior segurança e muito mais competitividade. Afinal, ainda que haja um problema de qualquer natureza em uma das nuvens, por determinado período, as informações da empresa podem estar a salvo em outros sites.”

4. Controle. “Ao investir em multicloud, cada empresa tem um ganho relevante em termos de controle de suas informações e de seu destino. Mal comparando, é como se um investidor, por precaução, distribuísse seus investimentos entre vários produtos rentáveis, reduzindo bastante o risco de grandes perdas. Quando se fala em nuvem, diversificar significa não ficar preso a um único fornecedor, pagando às vezes por espaços e serviços que quase nunca se utiliza. Ambientes multicloud permitem analisar caso a caso e decidir qual provedor atende melhor a determinada demanda, podendo encontrar caminhos entre a nuvem pública, privada ou híbrida.”

5. Segurança. “Investir em ambientes multicloud eleva o nível de segurança. Ao contrário do que muito gestor pode pensar, se apoiar em múltiplas plataformas de nuvem não torna o negócio mais vulnerável. Pesquisas mostram que a maior parte das violações ocorridas nos últimos anos ocorre em bancos de dados internos, não baseados na nuvem. Isto porque o papel do gestor de nuvens é justamente identificar necessidades e vulnerabilidades de seus clientes, investindo em provedores especializados em funções específicas. Nesse sentido, é fundamental saber lidar com a integração entre os vários componentes de tecnologia dos fornecedores – o que uma empresa especializada sabe fazer com maestria. O que importa é ter um negócio ágil, estável e seguro – independentemente do tamanho da empresa ou do setor de atuação.”

Fonte: Adriano Filadoro, consultor e diretor-presidente da Online Data Cloud – empresa com 25 anos de atuação na indústria de TI. www.onlinedatacloud.com.br

Website: http://www.onlinedatacloud.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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