São Paulo 6/8/2020 – “Vamos dar bastante ênfase em temáticas relevantes no contexto da pandemia, entre elas a autopercepção, a gestão das emoções”
Em linha com a demanda por qualificação online e com a necessidade do distanciamento social em tempos de Covid-19, a consultoria Tree Diversidade inicia em setembro sua primeira trilha aberta de desenvolvimento para lideranças femininas online, formato que vem ganhando a preferência de empresas para dar continuidade a seus programas de formação e desenvolvimento na pandemia.
A trilha terá sete encontros quinzenais, sempre às quintas-feiras, a partir das 19 horas, e trará conteúdos para a preparação de mulheres que já são líderes ou que queiram se tornar. Entre os temas abordados estão as barreiras e vieses de gênero na tomada de decisões, autogestão das emoções, desenvolvimento de competências emocionais, o fortalecimento do networking e comunicação inclusiva e não violenta.
“Vamos dar bastante ênfase em temáticas relevantes no contexto da pandemia, entre elas a autopercepção, a gestão das emoções, o conhecimento do outro e o desenvolvimento de relações, habilidades essenciais ao exercício da liderança e ao sucesso de mulheres que desejam alavancar suas carreiras”, explica Letícia Rodrigues, uma das consultoras responsáveis pela a trilha e sócia-fundadora da Tree.
A Tree Diversidade já fez várias capacitações em empresas como Saint Gobain, Alcoa, PWC e Itaú. A partir de sua experiência, Letícia Rodrigues afirma que um dos maiores desafios da preparação de mulheres para ocupar funções de liderança é o desenvolvimento de habilidades relacionais de forma autêntica e que de um modo que faça sentido dentro do padrão de comportamento e do perfil de cada uma.
“A educação feminina na nossa sociedade ainda é muito voltada ao cuidado e permeada por estereótipos. Entender e ter dicas práticas de como lidar com esses estereótipos, além de ferramentas voltadas ao protagonismo, à autoconfiança e à construção de relações, são aspectos que abordamos na formação de líderes executivas”, afirma a consultora.
A trilha vai abordar também reflexões sobre carreira e atuação profissional na perspectiva feminina, além de trazer um debate sobre a síndrome do impostor, descrita pela psicóloga norte-americana Pauline Clance, e que afeta mulheres em maior recorrência.
A formação prevê a inscrição solidária de mulheres mães de crianças com deficiência. Participantes pagantes viabilizarão bolsas e ingressos sociais, inclusive para mulheres mães de pessoas com deficiência que estão nos programas de empregabilidade da Tree.
A turma será composta ainda por mulheres de perfil diverso. “Em nossos programas voltados para a equidade de gênero, trazemos sempre a preocupação com representatividade e recortes interseccionais”, finaliza Rodrigues.
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