Bacharel em história e mestre em jornalismo e assuntos públicos, Paulo Sotero é o entrevistado que aparece como coadjuvante no vídeo em que William Waack faz comentário de cunho racista no bastidor do ‘Jornal da Globo’. Mesmo aparecendo sorrindo com a afirmação feita pelo colega, ele garante não compactuar com atitudes discriminatórias.
“Não acho graça nenhuma em racismo”, informa Paulo Sotero ao responder o contato por e-mail feito pela reportagem do Portal Comunique-se. Ainda sem saber que a TV Globo iria afastar o âncora e editor do ‘Jornal da Globo’, o apoio ao profissional é demonstrado. “Não creio que o William tenha postura diferente [que a minha] sobre o assunto [racismo e injúria racial]”.
Indagado sobre a risada assim que William Waack tece a análise preconceituosa, Paulo Sotero diz não se recordar do que ocorreu na transmissão. Ao ver o vídeo que viralizou nas redes desde ontem, ele conta que estava prestando atenção em questões relacionadas à participação ao vivo que faria no ‘Jornal da Globo’ e que nem chegou a compreender o comentário do jornalista.
“A julgar pelo vídeo, reajo a algo que se passa à minha frente no momento em que estou concentrado à espera de um sinal para entrar no ar. No vídeo, não consigo ouvir o que o William me diz. Surpreende-me a informação sobre comentário racista”, afirma o profissional entrevistado pelo noticiário noturno da TV Globo na edição veiculada na madrugada de oito para nove de novembro de 2016.
No começo de novembro do ano passado, parte do jornalismo da TV Globo foi escalada para cobrir diretamente dos Estados Unidos a eleição presidencial norte-americana. Na cobertura especial, o ‘Jornal da Globo’ teve edições conduzidas diretamente de estúdio montado de frente para a Casa Branca. Na data em que a votação ocorreu – e a apuração estava rolando – Paulo Sotero foi convidado para participar do programa.
Antes de o ‘Jornal da Globo’ ir ao ar, William Waack e Paulo Sotero ficam de frente para as câmeras da emissora, mas um barulho de buzina de carro incomoda o apresentador. O jornalista se vira e chama o responsável pelo barulho de “merda do caralho” e, de modo preconceituoso, crava que “é preto”. Ao se virar para o entrevistado, ele repete: “é preto. É coisa de preto”. O vídeo mostra que Sotero ri no momento.
Formado em história pela Universidade Católica do Recife mestre em jornalismo e assuntos públicos pela American University, Paulo Sotero mora na capital federal dos Estados Unidos, Washington D.C, desde 1980, onde atua como diretor do instituto de estudos Wilson Center. Ao longo das décadas, somou experiências na imprensa. Foi correspondente do Estadão e colaborou com outros veículos brasileiros, como a revista IstoÉ e o extinto jornal Gazeta Mercantil.
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