São Paulo 19/5/2021 –
As dores articulares podem surgir por diversos motivos: patologias, lesões por esforços repetitivos, traumas, torções, excesso de atividade física, má postura, execução errada de algum movimento. Para solucionar ou amenizar o problema, são inúmeras as recomendações médicas, e uma delas é não parar de se movimentar. No entanto, não é qualquer atividade que vai ajudar o paciente. Para amenizar os sintomas e fortalecer as áreas atingidas, a natação pode ser uma aliada.
A natação é um esporte que trabalha com o corpo todo, e é uma das práticas recomendadas em casos de dores crônicas, incluindo as dores articulares. De acordo com Fernando Alde, professor de natação da Cia Athletica Unidade Kansas, a recomendação do esporte acontece por ser uma atividade em que o corpo fica na horizontal e pela redução do peso corpóreo. “Os movimentos são executados com reduzida compressão nas articulações. Essa condição faz com que o paciente tenha mais liberdade e segurança ao se movimentar”, acrescenta.
Além de ser uma aliada para manter o condicionamento físico mesmo quando há algum incômodo nas articulações, a natação é também indicada para a prevenção de dores. “O fortalecimento nos músculos que envolvem as articulações é imprescindível para prevenir possíveis lesões, e a natação tem esse poder. Além disso, a prática também previne dores nas costas, dores musculares e má postura.
Orientação profissional é indispensável
Qualquer atividade física é sempre uma aliada na prevenção e também na reabilitação de patologias, lesões ou traumas. No entanto, toda atividade precisa de um acompanhamento profissional. “O acompanhamento médico e consentimento para a prática da natação é imprescindível para pessoas com algum problema articular. O profissional vai analisar a particularidade de cada paciente, recomendar exercícios adequados e até mesmo vetar algum exercício que possa piorar a lesão”, alerta o professor.
Após recomendação médica, é possível que seja necessário o acompanhamento de um fisioterapeuta em conjunto com o profissional de educação física. “O profissional capacitado deverá acompanhar os exercícios e a evolução do quadro do aluno. O que não pode acontecer é o paciente simplesmente se matricular em uma aula de natação sem orientação. Nesses casos, o quadro pode piorar e até mesmo ser necessária alguma intervenção cirúrgica”, conclui.
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