Os estudantes da Escola de Engenharia (EE) da Universidade Presbiteriana Mackenzie que integram as equipes premiadas com os primeiros lugares nos desafios propostos pela NEC no Hackathon 2023, realizado pela instituição de ensino, no mês de maio, visitaram a sede da NEC Latin America, em São Paulo, no dia 16 de junho.
Na ocasião, 20 alunos que cursam as disciplinas de Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção e Engenharia da Computação tiveram a oportunidade de conhecer o laboratório tecnológico da multinacional japonesa e de apresentar seus projetos para os diretores da empresa, entre eles, José Renato Gonçalves, presidente da NEC no Brasil, e diretores das áreas de RH, Tecnologia, Inovação, 5G e de Marketing da NEC na América Latina.
Tema Agricultura de Precisão – Aplicações e Desafios para a Monetização:
1° lugar – equipe Smart Farmers: Projeto voltado para os pequenos agricultores, com a utilização de drones equipados com câmeras e sensores de solo, a fim de obter dados sobre a produção.
2° lugar – equipe Sonam: Um aplicativo, denominado GRU, teria a função de unificar e sincronizar todas as tecnologias associadas à agricultura de precisão e coletando dados automatizando as respostas por meio de aprendizado de máquina.
Tema 5G e OpenRAN – Opções e Aplicações para monetizar o 5G:
1° lugar – equipe PSGIn: Projeto visa melhorar a segurança e combater problemas relacionados ao tráfico de drogas e tráfico humano em aeroportos, por meio da implantação de uma rede de câmeras conectadas ao 5G e equipadas com inteligência artificial.
2° lugar – equipe Poraquê: Projeto sugere a implementação de um sistema de eficiência energética para reduzir os gastos públicos relacionados à iluminação pública baseado na tecnologia 5G.
A iniciativa de levar os alunos ao escritório da NEC foi vista como uma excelente oportunidade a fim de conhecerem a dinâmica de trabalho na área de engenharia, especialmente dentro de uma empresa multinacional de grande porte, como é o caso da NEC. Segundo Maurício Moderno, professor doutor da Escola de Engenharia do Mackenzie e um dos organizadores do evento, o fato da premiação aos vencedores dos desafios ter sido a visita à companhia teve uma resposta muito positiva entre os alunos, uma vez que oferece a chance de conhecer, na prática, o funcionamento de grandes empresas. “É muito estimulante ver a empolgação desses jovens em poder fazer algo que será parte do futuro deles. Poder levar esses alunos para apresentar o projeto para diretores e presidente de uma multinacional é, sem dúvidas, uma grande oportunidade de aprendizagem”, afirma Moderno.
De acordo com Luís Augusto, aluno do sexto semestre de Engenharia e um dos integrantes do grupo nomeado Poraquê, vencedor no desafio de “5G”, a visita mudou sua mentalidade como estudante e futuro profissional da área. “Eu me senti ouvido por todos os diretores da empresa. Eles fizeram perguntas e se mostraram interessados em entender todos os projetos, pontuando com opiniões e quais ajustes seriam necessários em uma situação real. Foi muito empolgante ter essa troca. Com certeza, posso afirmar que essa experiência amadureceu minha visão com relação à realidade em uma empresa de grande porte e, certamente, irei levá-la para o resto da minha vida”.
Já Rafael Fonseca, um dos representantes do grupo “Smart Farmers”, que alcançou o primeiro lugar no desafio de Agro, com um projeto focado em agricultura de precisão, ressaltou a importância de conhecer pessoalmente profissionais que contam com vários anos de experiência no setor. “Poder apresentar o projeto do nosso grupo aqui, na NEC, é uma experiência muito positiva. Pude conhecer a mente de grandes executivos que atuam no segmento de tecnologia e desenvolveram carreiras de sucesso dentro da engenharia. Entre as lições que aprendi nessa visita, poderia destacar a forma como me portar em uma grande organização e o entendimento de como funciona a dinâmica no meio corporativo”.
De acordo com José Renato, presidente da NEC no Brasil, a empresa se dispõe a abrir suas portas para esse tipo de iniciativa com o objetivo de contribuir para a formação dos acadêmicos que vão passar a integrar, em breve, o mercado de trabalho. “A nova geração desempenha um papel fundamental na renovação da engenharia, trazendo consigo uma perspectiva renovada, habilidades técnicas atualizadas e uma mentalidade inovadora. Nesse cenário, a contribuição da nova geração de engenheiros é crucial para impulsionar o progresso e enfrentar os desafios futuros. Uma das principais contribuições da nova geração é a sua profunda familiaridade com a tecnologia. Crescer em uma era digital permite que os engenheiros mais jovens dominem rapidamente ferramentas, softwares e sistemas avançados, que são essenciais para o desenvolvimento de projetos modernos”, finaliza.
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