A inteligência artificial (IA) há muito deixou de ser expressão que remete a filmes de ficção científica ou ferramenta de luxo no universo corporativo. Um artigo da empresa de informática IBM aponta isso. Conforme o texto, no Brasil 41% das empresas utilizam de alguma tecnologia de machine learning em seus processos.
Além disso, 73% dos profissionais de tecnologia da informação (TI) que lidam com sistemas de inteligência artificial no Brasil revelam que as demandas cresceram substancialmente nos últimos dois anos, em meio ao cenário de pandemia.
“Nossa atuação é em um setor que cresceu muito em razão do isolamento social. As pessoas passaram a comprar ainda mais pela internet, aumentando o fluxo de relações comerciais nas plataformas digitais. Isso exige um nível de segurança bem maior em comparação ao que existia anteriormente”, explica Maria Cristina Diez, diretora comercial da MOST, companhia atua há mais de 20 anos justamente com a criação e implementação de sistemas de segurança digital.
“Os recursos oferecidos pela inteligência artificial são cada vez mais vastos e eficazes, fazendo com que o leque de ofertas também cresça bastante”, aponta a executiva. “Os empresários no mundo todo, inclusive no Brasil, estão percebendo que isso pode melhorar as relações comerciais, reduzir os índices de erros e elevar os de acerto. E tudo isso com uma margem de segurança que nunca existiu antes”, avalia Maria Cristina Diez.
Para a diretora da MOST, o benefício da aplicação do machine learning ocorre tanto para a empresa quanto para o cliente. “Ao mesmo tempo em que oferece segurança dos dados pessoais sensíveis para os consumidores, a tecnologia também é capaz de proporcionar um alto nível de proteção contra potenciais fraudadores que tentam acessar os serviços da empresa. É necessário agir rápido contra os criminosos, e é isso que os algoritmos oferecem”, destaca Maria Cristina Diez.
Um dos exemplos é o Face Match, que, segundo ela, consegue comprovar a identidade do usuário e fazer verificações importantes antes de dar ou não acesso a um sistema, a um produto ou serviço. “Nossos avanços são no sentido de tornar esse combate mais rápido e eficaz. O mercado vem crescendo muito nessa direção”, conclui a diretora comercial da MOST.