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No Dia Nacional da Imunização, Sanofi Pasteur lembra a importância das vacinas na prevenção de doenças

8/6/2020 –

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção de doenças, salvando milhões de vidas todos os anos[1]. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2 e 3 milhões de mortes são evitadas por ano no mundo graças à vacinação[2]. Fundada há mais de 100 anos, a Sanofi Pasteur se consolidou como a líder global em pesquisa e desenvolvimento de vacinas, buscando inovação, qualidade e segurança, para levar ao mundo produtos que salvam vidas[3]. Com essa responsabilidade, ela se mobiliza no Dia Nacional de Imunização, 9 de junho, para falar sobre a importância da prevenção de doenças em todas as idades.
No Brasil há 46 anos, a Sanofi Pasteur atua em parceria com o Ministério da Saúde e laboratórios públicos oferecendo uma ampla gama de vacinas, para imunização dos brasileiros, entre elas contra a gripe, a raiva humana e a poliomielite[4].

Outra doença grave que pode ser prevenida pela imunização, é a meningite bacteriana causada pela bactéria Neisseria Meningiditis[5]. Há 50 anos o Brasil passava pela maior epidemia de meningite da sua história, indo de 1970 a 1975, com uma média de óbitos que chegou a 1,15 por dia[6]. Somente na cidade de São Paulo em 1974, foram registrados 12.330 casos, uma média de 33 por dia, e aproximadamente 900 mortes no mesmo período[7]. A doença que se alastrou pelo país na época era causada pelos sorogrupos A e C da bactéria Neisseria meningiditis (meningococo)[7]. Para controlar a situação, a Sanofi Pasteur foi chamada pelo governo para fornecer vacinas que protegiam os cidadãos desses meningococos, marcando o início da sua operação no Brasil[4]. Na época, 90 milhões de brasileiros foram imunizados e a epidemia foi contida[4].

Hoje, o Brasil considera a meningite uma doença endêmica[8], com notificação de casos ao longo do ano[8]. A doença é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e pode ser causada por fungos, parasitas, vírus ou bactéria, que é mais grave[8]. Os sintomas incluem náuseas, vômito, enrijecimento do pescoço, início súbito de febre, dor de cabeça e confusão mental, entre outros[8].

A maior incidência da doença ocorre no grupo de crianças menores de cinco anos, mas os adolescentes também precisam de imunização, pois estão entre os principais transmissores da bactéria[9] [10].
Os meningococos tipo A que causaram a epidemia na década de 70, não registram mais ocorrências atualmente, enquanto o C é o maior causador de meningite bacteriana atualmente[11]. A vacina contra esse sorogrupo (C) é disponibilizada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde[12].
Somando-se a essa imunização, o PNI passou a disponibilizar a vacina ACWY para todo o Brasil[13]. E a Sanofi Pasteur voltou a atuar junto ao governo na prevenção da doença, fornecendo aproximadamente 41% do total das doses da vacina[13] que protege contra os sorogrupos A, C, W-135 e Y. O foco da imunização são adolescentes entre 11 e 12 anos[13], visto que, cerca de 20% dos jovens são portadores temporários da bactéria, e o adoecimento depende de vários fatores, como o seu sistema imunológico[14], [9],[15].

“Mesmo que não adoeça, o adolescente pode transmitir para outras pessoas pela saliva, compartilhamento de copos, talheres, canudos, beijos e tosse” [15],[9],[14], como explica a médica ocupacional Dra. Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur. “A vacinação contra meningite na adolescência protege tanto os integrantes dessa faixa etária quanto os mais novos e os mais velhos”, ela esclarece.

Ainda, de acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, em 2019 foram notificados 16.035 casos de meningite[16]. Desses, 3227 (20%) foram nas regiões Norte e Nordeste[16].

A vacinação é considerada um dos melhores investimentos quando adotada como estratégia de saúde pública[12]. O Calendário Nacional de Vacinação, parte do Programa Nacional de Imunização (PNI), contempla indivíduos de diversas idades, com 19 vacinas disponibilizadas na rotina de imunização[12].

1World Health Organization. https://www.who.int/news-room/events/detail/2020/04/24/default-calendar/world-immunization-week-2020.
2World Health Organization. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/immunization-coverage.
3 Sanofi. https://www.sanofi.com.br/pt/quem-somos/areas-de-atuacao/sanofi-pasteur
4 Interfarma. Como as vacinas mudaram um país. https://www.interfarma.org.br/public/files/biblioteca/como-as-vacinas-mudaram-um-pais-interfarma.pdf
5Ministério da Saúde. Meningite. https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites.
6CREMESP. Meningite: a epidemia que a ditadura não conseguiu esconder. https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=216.
7Fiocruz. O retrato da epidemia de meningite em 1971 e 1974 nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo. https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/17077/2/7.pdf
8Ministério da Saúde. Meningite. https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites.
9Branco RG, Amoretti CF, Tasker RC. Meningococcal disease and meningitis. J Pediatr (Rio J). 2007 May;83(2 Suppl):S46-53
10World Health Organization (WHO). Meningococcal meningitis. In: Transmission. http://www.who.int/emergencies/diseases/meningitis/en/
11SBIM. Doença Meningocócia (DM). https://familia.sbim.org.br/doencas.
12Ministério da Saúde. Sobre o Programa Nacional de Imunização. https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/sobre-o-programa
13Ministério da Saúde. Orientações técnico-operacionais para a Vacinação dos Adolescentes com a Vacina Meningocócica ACWY (conjugada). https://saude.es.gov.br/Media/sesa/PEI/Informe%20T%C3%A9cnico%20Informe_ACWY___Adolescente_02_03_2020.pdf
14Christensen H, May M, Bowen L, Hickman M, Trotter CL. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis. 2010;10(12):853-61.
15World Health Organization (WHO). Meningococcal meningitis. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/meningococcalmeningitis
16Meningite- Casos Confirmados Notificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def

Website: https://www.sanofi.com.br/pt/quem-somos/areas-de-atuacao/sanofi-pasteur

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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