10/7/2020 –
O novo Cadastro Positivo completou ontem um ano de vigência. E o balanço desse período levantado pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) junto à Boa Vista SCPC, Quod, Serasa Experian e SPC Brasil — os quatro birôs de crédito autorizados a operar como gerenciadores do banco de dados do Cadastro Positivo — mostra que os objetivos têm sido alcançados.
Nesse período, que compreende o recebimento das informações das instituições financeiras, o banco de dados já totalizou cerca de 100 milhões de pessoas físicas e jurídicas. Esse desempenho vem confirmando a expectativa do setor de que as instituições financeiras iriam contribuir com o ingresso de cerca de 120 milhões de pessoas físicas e jurídicas no banco de dados.
Segundo Elias Sfeir, presidente da ANBC, o setor projetou quatro ondas de entrada dos dados no sistema. A primeira delas, das instituições financeiras, está em fase bem avançada. A segunda onda, em andamento, corresponde ao recebimento das informações das empresas de telecomunicações, que serão seguidas pelas concessionárias de energia elétrica, varejo, companhias de saneamento e gás. “Com a entrada desses outros segmentos, muitas pessoas e microempreendedores desbancarizados, mas que pagam regularmente suas contas de serviços continuados, serão agregados ao mercado de crédito”, observa.
Graças à existência de um banco de dados com informações positivas sobre o histórico dos tomadores de crédito, o setor também conseguiu responder prontamente à necessidade de pessoas físicas e jurídicas em decorrência da pandemia. No Cadastro Positivo, uma inadimplência momentânea é relativizada pelo histórico de pagamentos, amenizando o impacto na nota de crédito e proporcionando uma avaliação justa durante a calamidade pública.
“É crucial para credores, consumidores, empresas, economia e bem-estar social que as informações contidas nos bancos de dados dos birôs de crédito sejam tão abrangentes – incluindo as de aspecto positivo e negativo -, atuais e precisas quanto possível. Isso é extremamente importante em tempos normais e também em períodos excepcionais e desafiadores, como o que vivemos atualmente”, conclui Sfeir.