Jogadores que quando se reúnem no campo usam negras togas, 11 ao todo nessa partida inicial. Um, de casa, se adianta e bombardeia, surpreendendo com carta escondida na manga. No mundo da política e da Justiça, uma decisão judicial da mais alta corte abre uma estrada enorme no tabuleiro e tira do xadrez, pelo menos no tempo de muitas jogadas, uma figura proeminente do jogo nacional do poder. Um estrondo enorme, logo seguido de outras combinações, jogadas, trucos, pifes, pafes, empáfias.
Pronto. Agora o jogo é “pegue o detetive” que no dia seguinte já aparece caçado por outra proeminente decisão levada à mesa, que pretende anular todas as suas investigações e jogadas. Um mais novinho do grupo por ali, pula a casa, adiando o resultado. Dois se movimentam no tabuleiro, enquanto os outros observam os movimentos, com cartas fechadas, alguns de outras salas, outras turmas. Segue o campeonato de braço de ferro.
O coringa aparece e discursa. Fala sobre tudo, mais de uma hora, e a partida transmitida ao vivo se espalha mais do que telefone sem fio. A mensagem assusta o inimigo encastelado, que já não anda bem, nervoso, perdido, meio alucinado com uma equipe de aliados que sabe pode perder rapidamente e ser bombardeado e afundado como se estivesse em uma batalha naval, já que vários dos seus navios, mal posicionados, já foram avistados.
Imediatamente aparece de máscara, anuncia medidas desencontradas, e põe à sua frente um globo terrestre bem redondinho. Quer jogar War, mas um War contra si mesmo, tenta contrapor Estado contra Estado. Perde a compostura, que já não era muita, ameaça, xinga, esculhamba. Cada vez mais vira piada, jogador marcado, birrento, pouco confiável.
O pessoal do Banco Imobiliário está atônito. O mercado em ebulição, sobe, desce, compra, vende, aumenta os preços. Muitas de suas peças estão imobilizadas, dado o fechamento obrigatório que os tira do ar, limita seus movimentos por muitas jogadas. Jogam dados para o ar, esperam novas cartas, recuam casas, marcam e desmarcam novas partidas.
O buraco é bem mais embaixo. O lixo se acumula sobre a mesa, sem que ninguém consiga arrematá-lo, porque está é muito ruim. Reúne declarações grosseiras, inimizades históricas, impossibilidade de comprar uma nova seleção, e a plateia que é obrigada a assistir de casa jogos tão ruins faz barulho, começa a buscar se reunir. O jogo de paciência, solitário, há muito acabou.
A cada momento as jogadas ficam mais tensas, duplas se desfazem, canastras são desmontadas, as sequências tão necessárias desfeitas, o jogo geral fechado cheio de blefes, trucos, deslealdades, cartas escondidas, marcadas. Ninguém bate. O buraco vira cratera.
O problema é que não há mais só um morto para pegar e encerrar a partida, “bater”. São mais de 270 mil mortos, e aumentando a cada minuto, sem que as vacinas apareçam para ajudar o pessoal da medicina que enxuga gelo para tentar salvar mais vidas de todos que estão vendendo o almoço para pagar o jantar.
Olha o mico. De verde, amarelo, azul e branco.
Lomholt-Thomsen irá se concentrar no crescimento mundial e na estratégia do cliente
Rampur Asava Indian Single Malt eleito o melhor uísque do mundoRampur lança nova expressão: Barrel…
Empresa cresceu 150% desde que iniciou as operações no Brasil; representante de vendas da Redtrust…
Key Design, marca de joias masculinas com mais de dez anos de trajetória, anuncia Anna…
A Papapá esteve presente no 41º Congresso Brasileiro de Pediatria, onde reforçou o compromisso com…
Herbíssimo Care chega ao mercado com quatro versões de desodorantes em creme antitranspirantes com combinações…