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O impacto das fintechs no setor bancário nacional em época de Covid-19

Com a pandemia, as fintechs triplicaram sua oferta de crédito para Pequenas e Médias Empresas (PME), sendo destaque cada dia mais no cenário de relacionamento entre bancos e clientes e oferecendo mais recursos tecnológicos, com operações mais modernas.

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São Paulo – SP 9/9/2020 –

Com a chegada do novo coronavírus, e consequente crise financeira, as startups financeiras (fintechs) se prepararam para triplicar a oferta de crédito para Pequenas e Médias Empresas (PME), concedendo até R$ 10 bilhões em financiamentos. A intenção das instituições é auxiliar o governo, a fim de injetar recursos para que os empresários consigam lidar com os desafios do momento.

De acordo com a Associação Brasileira de Internet (Abranet), suas fintechs afiliadas contam com cerca de 20 milhões de contas digitais, sendo que metade delas pertence a microempreendedores individuais (MEI), e outras 30%, a titulares de baixa renda. Isso se deve, em parte, ao fato de que essas empresas podem colaborar para que os recursos fornecidos pelo governo cheguem mais rapidamente a quem precisa e, no caso das filiadas à Abranet, sem custos para os beneficiários do auxílio emergencial.

Fintechs estão mudando o cenário entre banco e cliente

Um estudo realizado pelo SPC Brasil em 2018 concluiu que, na época, a cada dez brasileiros, dois já haviam entrado com pedido de solicitação de empréstimo junto a um banco. Além desses dados, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) indicou que, entre 2006 e 2016, os serviços envolvendo fornecimento de crédito bancário cresceram quase 250% no Brasil.

De lá para cá, o que mudou foi a participação das fintechs, que estão se destacando cada dia mais no cenário de relacionamento entre bancos e clientes, tanto por fornecer produtos de forma 100% digital, quanto por prover novos meios de pagamentos para empréstimos.

Por apresentarem custo operacional inferior aos bancos tradicionais, tais startups são capazes de oferecer serviços a um preço mais condizente com o bolso dos clientes. Um dos primeiros diferenciais trazidos por essas instituições, por exemplo, foi o cartão de crédito sem anuidade.

Por que o crescimento de fintechs é uma ameaça para os grandes bancos?

O estudo Customers in the spotlight: How FinTech is reshaping banking, realizado pela PwC, mostra que 76% dos bancos encaram as fintechs como uma ameaça aos negócios.

Por serem instituições menos burocráticas e com taxas mais atrativas, elas acabam chamando a atenção dos empreendedores, que as enxergam como uma oportunidade de realizar investimentos e gestão financeira com menos gastos. No atual cenário, em que uma pandemia afetou toda a economia, as PME encontram nas startups financeiras um apoio para seguir operando seus negócios.

Em muitos sentidos, as fintechs se aproveitam dos gargalos deixados por bancos tradicionais para criar oportunidades de quebrar antigos problemas e mostrar o potencial que possuem para auxiliar empresas de todos os portes e segmentos. Claro exemplo desse movimento é o fornecimento de serviços por meio de plataformas Banking as a Service (BaaS), uma tecnologia que torna possível a atuação de empreendimentos que não se enquadram no setor financeiro.

Fintechs oferecem amplos recursos tecnológicos com operações mais modernas

De acordo com dados do setor, no Brasil, há mais de 10 milhões de contas digitais e, por meio delas, é possível obter recursos e receber auxílios fornecidos pelo governo sem ter que ir presencialmente a uma agência. Dessa forma, as fintechs conseguem atender empresários com facilidade e modernidade.

Ademais, o País conta com mais de 5,3 milhões de PME com algum tipo de restrição de crédito (pelas vias tradicionais), o que leva muitos empresários a nem cogitar pedir empréstimo em agências bancárias. As fintechs estão dispostas a atender exatamente esse público e levar recursos a quem precisa para lidar com a crise.

Gestão financeira é fundamental para lidar com momentos de crise

As startups financeiras estão, cada vez mais, conquistando espaço por meio de seus serviços modernos, acessíveis e disponíveis a micro, pequenos e médios empresários. Além de assegurar empréstimo para lidar com a crise, os negócios também podem contar com fintechs que oferecem serviços de gestão financeira sem custos, como é o caso da Loopa, uma plataforma de gestão financeira on-line e gratuita.

A Loopa auxilia empresários a controlar o fluxo de caixa, recebíveis de cartões e todos os processos envolvidos em finanças empresariais, buscando garantir o máximo de transparência possível.

A plataforma também fornece serviços de conciliação bancária, conciliação de cartão de crédito e adquirência para quem busca soluções de planejamento financeiro. Ao navegar pelo site, pode-se conhecer todos os serviços de gestão financeira da Loopa.

Website: https://www.loopa.digital/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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