Mariana Mondini faz parte dos formandos do segundo semestre de 2008
Apaixonada por redação e escrita desde a época do Ensino Médio, no Colégio Rosário, Mariana Mondini nunca teve dúvidas da profissão que iria escolher: jornalismo. Ela explica que o avô, o também jornalista José Granato Goulart, foi sua grande inspiração. Inclusive, ele foi diretor da TVE, lançou um jornal e trabalhou na prefeitura. Encantada pela profissão, a comunicadora afirma que “o Jornalismo nos transforma e nos possibilita ter uma visão ampliada, analítica e humana do mundo em que vivemos”.
No segundo semestre de 2004, Mariana ingressou na Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS. Ela conta o que influenciou na sua escolha de estudar na rede marista: “A Famecos sempre foi referência em estrutura, corpo docente, atualização, possibilidades, oportunidades. Sempre esteve à frente do seu tempo e atenta às tendências da comunicação. Para mim, na época, nem havia plano B. Eu só queria Famecos”. Sobre a primeira impressão que teve ao entrar no prédio 7, Mariana salienta o ambiente acolhedor e relembra os momentos vividos ali. “Era um clima muito família. Adorava conversar no jardim nos intervalos, tomando um capuccino e comendo croissant de chocolate”, conta. Os lugares que mais frequentava eram os estúdios de TV, por conta da TV Foca, e o bar da Faculdade: “Sempre foi um ponto de encontro com professores e colegas, onde se discutia de tudo, desde o futuro do jornalismo até a rodada da dupla Gre-Nal”.
No entanto, foi durante uma visita ao estúdio de rádio que aconteceu um dos momentos mais curiosos de sua passagem na Famecos. Ela revela que, ao longo de uma atividade em grupo, sua tarefa era reproduzir algum programa da emissora Rádio Aliança. Entretanto, nem tudo ocorreu como o esperado. “No nosso roteiro, tinha um momento em que a gente lia a Bíblia. Eu não consegui me controlar! Tentei várias vezes, e não saía de jeito nenhum”, comenta. Para não atrapalhar o grupo, a jornalista teve que sair do estúdio.
Mariana lembra que sua primeira aula foi com o professor Juremir Machado e destaca uma das dinâmicas realizadas durante o semestre. Após a leitura do livro “Canibais”, de David Coimbra, o professor levou o próprio David para que os alunos fizessem uma entrevista coletiva. “Eu achei aquilo muito incrível e me fez ter ainda mais certeza do caminho que tinha escolhido”, relata. Como a jornalista iniciou a faculdade no período de mudança do currículo, já no primeiro semestre ela teve a oportunidade de participar das aulas práticas. Com isso, teve maior engajamento com o curso. Ainda sobre os estudos no prédio 7, Mariana revela que Marques Leonam foi o professor que marcou sua trajetória na Famecos e no Jornalismo. Além de ter sido paraninfo espiritual de sua turma, foi na disciplina de Leonam que ela pode aprofundar o assunto que mais amava na profissão: contar histórias. “Tenho guardados até hoje os textos rabiscados e cheios de elogios e puxões de orelha gentis, que só ele sabia fazer. Dicas preciosas que carrego comigo e que apliquei na minha carreira”, relembra carinhosamente.
Para ela, a faculdade representa um período de muita descoberta e aprendizado. “A Famecos foi o pano de fundo da minha transição para a vida adulta. Vibrou com as minhas conquistas, acolheu as minhas angústias. Me formou como profissional e contribuiu para a minha formação como pessoa”, declara. Mariana ainda comenta que sente saudades do clima familiar, das trocas com as pessoas e, claro, do famoso capuccino do prédio 7.
Com algumas oportunidades de trabalho enquanto cursava Jornalismo, a famequiana conta que seu primeiro estágio foi na prefeitura de Porto Alegre, no setor de fotografia. Em seguida, trabalhou na assessoria de imprensa da TVE, onde se encantou por televisão. A partir disso, optou por aprofundar seu conhecimento no mundo das câmeras e fez estágio obrigatório na TV Foca, que era um telejornal feito inteiramente pelos alunos e coordenado pela professora Cristiane Finger. Ela revela que adorou esse período da faculdade. “Vivia a Famecos intensamente. Chegava de manhã cedinho para as aulas, almoçava pela PUCRS, e, à tarde, ficava envolvida com o estágio”, diz.
“Eu vou por entre fotos e nomes, os olhos cheios de cores…”. É com este trecho da música “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso, que Mariana Mondini comenta sobre o momento de sua formatura, em julho de 2008. “Entrei com uma música do Caetano que expressa muito a vida do jornalista: Alegria, Alegria”, explica. Além disso, ela diz carinhosamente que se formou com uma amiga que a Famecos lhe deu: Karen Sica, que hoje é professora no prédio 7.
Em 2007, um ano e meio antes de concluir o curso, a jornalista passou em uma seleção para estagiar na assessoria de imprensa da RBS. Ela afirma que é um grupo que sempre admirou e sonhou em trabalhar. Após concluir sua formatura, foi contratada pelo, na época, editor-chefe do Diário Gaúcho Alexandre Bach. “Ele me chamou para uma vaga de repórter no jornal. Trabalhei cinco anos no DG, passando pelas editorias de Geral, Polícia e Esporte”, narra. Em 2014, foi trabalhar na BandNews do Rio de Janeiro e conta que, mesmo nunca tendo trabalhado em rádio, aceitou o desafio e se mudou para a capital carioca. “Fiquei um ano e meio na rádio, onde cheguei a apresentar um programa às 18h, o BandNews Rio 3ª Edição, que era líder de audiência no horário”. Ela revela que voltou para Porto Alegre, em 2015, e logo surgiu uma nova oportunidade na RBS, desta vez, para trabalhar na corporação. Além disso, Mariana fez pós-graduação em Assessoria Linguística e Revisão Textual. “Na época, era o que casava com os meus horários do jornal. O curso complementou bastante a minha carreira. Saber escrever é premissa para o jornalista”, afirma.
Dentre os trabalhos já realizados, a comunicadora destaca a multiplicidade de assuntos, temas e entrevistados que o jornalismo proporciona. “Em que outras profissões tu tens a chance de entrevistar o Nadal, o Lula e a Anitta, por exemplo? Não existe dia pacato”, afirma. Entretanto, na época em que trabalhou na editoria de Polícia ela teve de cobrir chacinas, incêndios e assaltos, por exemplo. Quando morava no Rio de Janeiro, fez a cobertura de eventos tão distintos como Reveillón, em Copacabana, e a ocupação da Favela da Maré, pelo Exército. “Histórias que, mais do que experiências para acumular, me abriram perspectivas, reforçaram meus valores, mudaram minha ótica de enxergar o mundo. Presentes que o jornalismo me deu”, conclui. Hoje em dia, trabalha com Comunicação Institucional, especificamente com as funções de relações corporativas, gestão da mudança e gestão de crise. A jornalista se diz muito realizada com o que faz e acha incrível como a profissão é cheia de possibilidades de emprego. “Vivi o jornalismo na veia, conheço bem os processos do lado de lá. Agora, estou em um outro momento, entendendo e participando mais do negócio”, explica.
Para os atuais estudantes de Jornalismo da Famecos, Mariana sugere que aproveitem cada segundo e todas as oportunidades que a Faculdade oferece. “Curtam os espaços, interajam com os outros alunos, troquem ideias com os professores, façam os cursos extraclasse. Vivam de verdade a faculdade porque tudo passa – e rápido! E a saudade fica”, aconselha.
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