Além de marcar o início de um novo ciclo, janeiro é conhecido como o mês em que os brasileiros têm que pagar mais contas do que o habitual. Contas de consumo e gastos como matrículas e materiais escolares, seguros e débitos das férias e festas de fim de ano são apenas alguns dos compromissos a serem cumpridos.
Aliás, parte dos cidadãos têm de arcar com impostos como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não).
Tradicionalmente, a busca por empréstimo cresce em situações de sobrecarga ou crise financeira. Segundo um estudo divulgado pela Serasa, 79% da população utilizou alguma fonte de crédito durante a pandemia de Covid-19.
É nesse panorama que, segundo Fernando Machado, diretor da FPE Brasil – promotora e corretora de seguros -, uma modalidade de crédito em específico tem ganhado cada dia mais espaço no país: o empréstimo consignado privado.
Fernando Machado explica que o crédito consignado privado é uma modalidade de empréstimo na qual empresas privadas fecham parcerias com instituições financeiras e disponibilizam esse recurso para seus funcionários.
“Por meio desse convênio, essas pessoas conseguem ter acesso a um empréstimo com taxas mais baixas do que a média do mercado, o que faz com que essa modalidade de crédito seja bem atraente”, afirma.
Segundo uma pesquisa realizada pela Ahfin, fintech da área de RH com foco em saúde financeira, 41,4% das pessoas já solicitaram empréstimo consignado, conforme publicação do site Valor Investe. Além disso, 11,1% dos entrevistados afirmaram que não aderiram à modalidade, mas pensariam a respeito dependendo dos juros cobrados. O levantamento coletou respostas de 1.430 indivíduos entre outubro de 2020 e julho de 2021.
Modalidade é alternativa para as empresas
Na visão de Fernando Machado, o empréstimo consignado privado pode ser interessante para as empresas por diversos motivos.
“Não é só o colaborador que sai ganhando. A empresa que oferece essa modalidade de crédito para o seu time também tem benefícios, como maior autonomia financeira do trabalhador, que, consequentemente, pode trabalhar com maior engajamento”. Com efeito, de acordo com a Ahfin, realizadora do estudo supracitado, é possível observar uma relação direta entre a queda na produtividade dos colaboradores com conflitos financeiros.
O diretor da FPE Brasil ressalta que o empréstimo consignado privado não gera qualquer custo para o empregador, que não precisa pagar para fazer parceria com uma instituição financeira e nem se preocupar com a possibilidade de inadimplência do seu empregado.
“Em síntese, o papel da empresa é fazer a ligação entre os dois envolvidos: o funcionário e a instituição financeira. Inclusive, se no meio tempo a pessoa for desligada do time, não tem problema”, esclarece. “Cada dia mais, a modalidade ganha destaque por oferecer crédito acessível, taxas de juros menores, facilidade de contratação, pagamento descomplicado e flexibilidade no parcelamento”, conclui Fernando Machado.
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