O ano mal começou e algumas tendências já prometem agitar o mercado de podcasts e contribuir ainda mais para a propagação de conteúdos neste formato, no Brasil e no mundo. Há algum tempo, estamos acompanhando de perto o crescimento do setor e é perceptível a boa aceitação que projetos direcionados às plataformas de áudio têm com a audiência. Prova disso é que marcas e empresas já ligaram o radar e passaram a investir nesse tipo de mídia como ponto de contato e aproximação de seu público-alvo.
A chamada “Revolução Vocal” escancara ainda mais a expansão que o mercado de podcast está vivendo. Isso porque a inserção de programas neste formato em smart speakers, com Alexa e Google Home e dispositivos por comando de voz, prometem ser um importante ponto de contato para fidelizar a audiência.
Este cenário tende a impulsionar ainda mais o interesse de empresas, que estão dispostas a investir em ações de merchandising e patrocínio, uma vez que estas já entenderam o podcast como uma excelente ferramenta de posicionamento de marca e construção de reputação.
Além disso, o aguardado revenue share – divisão de renda, originária da venda de serviços entre partes interessadas ou contribuintes – praticado há alguns anos pelo Youtube, deve chegar com força total nas plataformas de podcasts neste ano, o que vai possibilitar a monetização desses conteúdos e atrair mais patrocinadores para as plataformas de áudio.
Apesar do modelo existir há anos, o momento de glória para o podcast é agora.”
O vídeo, que já vem sendo utilizado como ferramenta por alguns programas, é outra ferramenta que deve trazer maior capilaridade e ajudar a popularizar o mercado de podcasts. Esse movimento vai acontecer porque o audiovisual traz um número maior de dados para análise, além de trazer maior facilidade para a inserção de merchandising das marcas, tornando-as muito mais interativas.
O podcast e videocast hoje possuem dados cada vez mais esclarecedores, em contraponto à produção audiovisual offline, que até hoje fornece poucas informações sobre a eficiência do conteúdo. Com base em informações oriundas de estratégias de data driven, as decisões serão tomadas cada vez mais por meio dos dados que as plataformas trazem, como as faixas etárias mais engajadas, os conteúdos que fazem mais sentido, a repercussão do branding, entre outros pontos.
É inegável a transformação que essa mídia está causando no mercado, não apenas no fonográfico, mas em diversos setores da economia. Hoje 34% da geração Z e os millennials já confiam mais em podcasts do que em meios de comunicação tradicionais, incluindo noticiários de TV, jornais e rádios nacionais. Apesar do modelo existir há anos, o momento de glória para o podcast é agora. Muitas novidades estão por vir e o segmento tende a se consolidar ainda mais nos próximos anos. Não apenas no Brasil, mas em todo mundo.
*Márcio Brant CEO e fundador da Wepod, startup produtora de podcast.
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