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Obra sobre Sociedade, Educação e Violência foi publicada em janeiro deste ano

Coordenado pelo professor Marco Antonio Marques da Silva, a publicação conta com 500 páginas e mais de 30 artigos de diversos autores – professores nacionais e estrangeiros.

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17/3/2021 –

Quem se interessa pelos temas educação, sociedade e violência, conta, a partir de agora, com uma nova opção de leitura. O livro, intitulado “Sociedade, Educação e Violência”, da Editora Quartier Latin do Brasil, com cerca de 500 páginas e mais de 30 artigos, é coordenado pelo professor e jurista Marco Antonio Marques da Silva, que é também desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). 

De acordo com o que explicou Marques da Silva, na parte de apresentação do livro, a intenção, da obra é promover uma discussão a respeito do verdadeiro sentido da educação, assim como “formar e transformar o ser humano, dando-lhe melhores condições de vida”. A obra coordenada por Marco Antonio Marques da Silva também pretende “resgatar a importância da cultura, ainda mais em tempos que tudo tende a ser líquido, considerando as diversas mudanças ocorridas no mundo”, acrescentou o professor e jurista. “Questionamos, ainda, como a violência na contemporaneidade tem afetado de maneira real nossa vida na sociedade globalizada”, acentuou ele. 

O desembargador aposentado do TJ-SP ainda ressaltou que os autores dos artigos que compõem o livro Sociedade, Educação e Violência “atuaram como uma equipe de pensadores, com a esperança de buscar e quem sabe, transformar o mundo em um espaço humano e justo. Cada um à sua maneira; com visões, experiências, vivências e angústias diversas, mas com o mesmo propósito e idealização”, pontuou Marques da Silva.

A obra em questão é fruto do Plano de Incentivo à Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PIPEq/PUC-SP). Os artigos, por sua vez, são de autoria tanto de mestrandos e doutorandos da PUC-SP, quanto de professores nacionais e estrangeiros — de universidades portuguesas (Lisboa e Europeia), italianas (Bolonha, Camerino e Istituto San Vincenzo Pallotti – Roma) e espanholas (Santiago de Compostela, Universidade de Las Palmas de Gran Canaria e Almeria). 

O livro também consiste na produção científica dos integrantes do Grupo de Pesquisa Dignidade Humana e Estado Democrático de Direito da PUC-SP, que é liderado pelo professor Marco Antonio Marques da Silva. 

Além de coordenador, Marques da Silva também é autor de um dos artigos da obra — o intitulado “Aspectos jurídicos e psicológicos da violência na sociedade contemporânea”. Ele divide a autoria desse texto com a Professora de Psicologia Judiciária da PUC-SP, Evani Zambon Marques da Silva. Por lá, eles destacaram que a violência — que, desde 2002, é considerada uma questão de saúde pública, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) — “não pode ser vista como simples e unidirecional”. Pelo contrário, “ela é complexa, multifatorial e atinge cada indivíduo e cada grupo de formas distintas”, enfatizaram.

A publicação de Marco Antonio Marques da Silva e Evani Zambon Marques da Silva também pontuou que “discorrer sobre a violência na sociedade contemporânea sempre é uma temática revestida de alta complexidade, dada as inúmeras variáveis envolvidas para a compreensão possível do fenômeno”. Todavia, não é só o aumento “da experiência que as sociedades contemporâneas, invariavelmente, possuem com a violência” que preocupa os autores — “mas, principalmente a banalização do seu entendimento, a normalização de uma convivência em face de um conhecimento que não deveria absolutamente ser vivido com neutralidade”, completou o texto. 

Não podia deixar de ser destacado o prefácio da obra, elaborado pelo Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, António Pedro Barbas Homem, que também é Reitor da Universidade Europeia – Lisboa, e Consultor da Congregação de Educação do Vaticano.

Anotou que “O mundo tecnológico, o mesmo que inventou a Internet sem Estado, parece hoje desdenhar esta herança e aparentemente quer construir escolas sem professores, sem salas de aulas e sem convívio social”. E continua: “A pandemia criou novos apóstolos de um mundo sem escolas e sem professores, a pós-escola. Contudo, nós sabemos que um mundo sem escolas e sem professores e tudo o que isso implica – manuais escolares, controlo sobre os processos de ensino e aprendizagem, nomeadamente os seus conteúdos – constitui um risco para as sociedades democráticas e pluralistas”.

Ao final conclui: “Precisamos de escolas de qualidade, adequadas aos desafios da pós-modernidade. A organização destes estudos sobre sociedade, escola e violência dá assim o contributo académico necessário para pensar e agir. Recolhendo contributos de várias áreas disciplinares, do direito à psicologia, o livro agora editado sob o comando magistral de Marco António Marques da Silva vai ser um contributo imprescindível para compreender os nossos dias e encontrar as soluções para os seus problemas.”

Website: http://www.marcoantoniomarquesdasilva.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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