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Outubro rosa: pets também podem desenvolver câncer de mama

São Paulo 16/10/2020 – Uma dica é aproveitar o momento de interação e carinho na barriga do pet para palpar as mamas e verificar se não há nenhum nódulo.

Outubro, como se sabe, é o mês da campanha de conscientização e prevenção do câncer de mama: o Outubro Rosa, mas, o que poucas pessoas sabem é que esta doença acomete também os pets. Para aproveitar o apelo e sensibilizar os tutores quanto à saúde de seus animais de estimação, a DrogaVET, rede especializada na manipulação de medicamentos veterinários, apresenta algumas dicas e orientações que apontam os sintomas, o tratamento e como diagnosticar o câncer mamário com a devida antecedência, potencializando as chances de cura.

De acordo com dados do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), a maior incidência da doença é em fêmeas adultas, entre 4 e 12 anos, mas cerca de 1% a 3% dos casos ocorrem também em machos. Além disso, o veterinário parceiro da DrogaVET, Bruno Roque, informa que cerca de 50% dos tumores mamários em cadelas são malignos e tendem a ter comportamento agressivo ou metastático e, em felinos, é ainda mais grave a evolução. “Este processo tumoral é muito mais frequente nos felinos fêmeas, na qual 90% dos casos se apresentam como malignos e disseminam-se rapidamente pelos linfonodos e o pulmão do animal, culminando, em 80% dos casos, em metástase”, informa o especialista, alertando que esta doença tem uma frequência muito alta quando considerada com todos os tipos de tumores existentes em pets.

Ainda segundo o veterinário, diagnosticar o câncer mamário com antecedência é a forma mais eficiente de viabilizar a cura, exatamente como ocorre em humanos. “Boa parte dos tumores de mama são influenciados pelo estrógeno e progesterona, liberados pelos ovários, e para não desenvolverem a doença, recomenda-se a castração nas fêmeas logo após completarem um ano de vida, idade que garante o desenvolvimento completo dos tecidos do corpo e também o efeito profilático para o câncer de mama. Vale lembrar, ainda, que a castração realizada antes dos seis meses de idade pode desencadear quadros de incontinência urinária e vir, futuramente, a reduzir o papel protetor do estrógeno para outros tipos de cânceres”, aponta Roque.

O veterinário informa ainda que a castração reduz consideravelmente as chances de uma gata ou cadela desenvolver um tumor mamário e ainda evita o desenvolvimento de piometra (infeção uterina), bem como dos cânceres de ovário e útero. “Embora mais raros, respondendo por aproximadamente de 3% a 5% dos casos de tumores, eles também colocam a vida dos pets em risco”, complementa o especialista.

Outra dica importante do profissional é que assim como há o autoexame realizado pelas mulheres, as mamas do animal também devem examinadas. “A dica é aproveitar o momento de interação e carinho na barriga do pet para palpar as mamas e verificar se não há nenhum nódulo. Nos gatos, que geralmente não apreciam o toque na barriga, pode ser um pouco mais difícil, mas o ideal é tentar acostumar o bichano com a palpação. E, ao identificar um volume diferente do habitual, levar o animal imediatamente ao veterinário, principalmente se esses ‘caroços’ aumentarem rapidamente”, alerta Roque

Nesse sentido, o tutor deve ficar atento, pois o pet pode apresentar inchaços, feridas, dor e até secreção com odor desagradável. “Em casa, os tutores precisam ficar atentos em relação a esses sinais e sempre realizar check-ups periódicos, pelo menos a cada seis meses, com o médico veterinário, realizando exames de sangue e de imagem para auxiliar na detecção precoce de eventuais tumores”, orienta o especialista.

O TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM PETS

Diagnosticada a doença, o médico veterinário solicitará exames para identificar o tamanho do tumor para pesquisa da metástase. “O tratamento para o câncer de mama é a cirurgia, preferencialmente com retirada total de toda a cadeia mamária. Desta forma é possível prevenir o desenvolvimento de novos tumores nas demais mamas e, caso existam tumores nas duas cadeias mamárias, o indicado é realizar a mastectomia em dois estágios”, explica o veterinário, complementando que a quimioterapia é indicada apenas quando for detectado um tumor mais agressivo, com indício de metástase e comprometimento dos linfonodos.

Segundo a farmacêutica da DrogaVET, Thereza Denes, a manipulação de medicamentos, como terapia adjuvante no tratamento do câncer, visando o controle da doença e uma maior sobrevida dos pets, proporciona maior economia e eficácia do tratamento, pois oferece a dose certa para cada animal.

Atualmente, as pesquisas em relação ao câncer de mama de maneira geral buscam encontrar vias alternativas moleculares que o tumor utiliza para fazer metástase. “O tratamento dessa doença está partindo para uma análise molecular e genética, ou seja, ao entender o tumor geneticamente, é possível vislumbrar tratamentos individualizados, fazendo com que cada paciente obtenha uma resposta melhor do que aquela observada com protocolos de quimioterapia convencionais. É nesse rumo que a oncologia de precisão caminha e, claro, a veterinária segue os mesmos passos, visando tratar cadelas e gatas da mesma maneira, buscando entender quais são essas alterações moleculares e criando estratégias de terapias mais eficazes”, finaliza Roque.

SOBRE A DROGAVET

Foi em busca de soluções no segmento de manipulação veterinária, respeitando integralmente todos os princípios éticos que regem a produção de medicamentos e a sua aplicabilidade aos animais que, em 2004, surgiu a DrogaVET. Atualmente a rede possui 46 unidades, sendo 42 franquias e 4 unidades próprias (Curitiba, Joinville, Balneário Camboriú e Florianópolis). Mais informações estão disponíveis no site: www.drogavet.com.br.

Website: https://www.drogavet.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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