Uma pesquisa recente identificou que a falta de interação dos adultos com as crianças, enquanto brincam ou fazem outras atividades, causada pelo uso abusivo do celular, pode levar ao déficit de atenção.
A pesquisa foi realizada pela Universidade de Indiana, EUA. Pais que passam as horas livres com os filhos de olho no celular, especialmente nos primeiros anos de vida, podem contribuir para que a criança desenvolva o déficit de atenção.
Como sabemos, no início da Primeira Infância (período da gestação aos seis anos), o bebê aprende por meio da observação. Ele se espelha no que os adultos fazem, nas expressões, na fala… Se isso não acontece, porque estamos absortos em apps, redes sociais, TV, os bebês perdem importantes marcos de seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo, já que a imitação predomina nessa etapa, muitas crianças se tornam obcecadas por tecnologia, comportamento que pode afetar a saúde mental e o desempenho escolar.
Um artigo do site PsichCentral pontua razões do porquê é importante deixar os celulares e TVs de lado e interagir com as crianças:
1. Fornecer atenção à criança ajuda a construir forte sistema de valores e autoestima. Respondendo com entusiasmo a suas tentativas de dominar experiências novas, o adulto ajuda a criança a continuar tentando. Quando olhamos, sorrimos, acenamos para ela, a criança se sente estimulada a seguir em frente e avançar um próximo nível.
2. Dar a crianças atenção positiva fortalece as habilidades emocionais. Quando percebem como seus pais pensam e agem para lidar com os desafios da vida, elas desenvolvem a confiança na sua capacidade de também assumir desafios. Deixar o telefone e a TV de lado para falar sobre o que as crianças estão fazendo promove autoconfiança e estratégias para superarem problemas futuros.
3. Bebês aprendem fazendo contato visual, ouvindo o que os adultos dizem para eles. A TV, os tablets não fazem isso, porque não existe interação com outra pessoa. Os bebês precisam experimentar o dar e receber do cuidado humano.
4. O diálogo fortalece o desenvolvimento do cérebro do bebê, que absorve tudo. Essa interação é um bate-bola. Uma troca importante entre o adulto e a criança. Quanto mais falamos com ela, mais ela vai internalizar e aprender. Usar frases elaboradas para conversar com os filhos irá ajudá-los a ter mais sucesso na escola e na vida. Conversas “monossilábicas” (‘sim’, ‘não’, ‘depois’, ‘agora’) não contribuem para isso. Essa é uma das muitas razões porque ler para crianças é tão importante; é bem mais que entretenimento, porque amplia o vocabulário e desenvolve a linguagem oral.
Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
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