Categories: Comunicação

País registra 162 pedidos de recuperação judicial em outubro

O Brasil encerrou o mês de outubro com o maior número de pedidos de recuperação judicial deste ano, com 162 solicitações, conforme dados do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian. Trata-se de um aumento de 51,4% em relação a outubro do ano passado, quando foram registradas 107 solicitações.

Em relação a setembro, quando houve 136 ocorrências, o número de pedidos de recuperação judicial cresceu 19,1%. As micro e pequenas empresas registaram um número de pedidos de recuperação judicial (113), bem acima das médias (33) e grandes empresas (16). 

O setor de “serviços” foi o mais prejudicado em outubro, com 80 solicitações. Em seguida, os segmentos mais afetados foram “comércio” (39), “primário” (23) e “indústria” (20).  

Em declaração divulgada pela Serasa Experian, o economista da organização, Luiz Rabi, destacou que o aumento é resultado do crescimento do número de empreendimentos que passaram a acumular débitos vencidos.

“Para evitar essa conjuntura, as empresas devem buscar a reorganização de seus recursos financeiros, o que implica em negociações com os credores e na implementação de estratégias para ampliar a receita e cumprir com os compromissos financeiros”, diz ele.

Para construir o Indicador, a Serasa Experian se utiliza da própria base de dados, que é alimentada mensalmente com as estatísticas de falências (requeridas e decretadas) e de recuperações judiciais e extrajudiciais, provenientes dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. 

Na avaliação de Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da Savel Capital, o recorde no número de pedidos de recuperação judicial já era esperado, devido a dificuldade que o país vem enfrentando com o crédito alto e com os bancos emprestando pouco.

A taxa básica de juros no Brasil recuou de 12,25% para 11,75% em dezembro, o menor patamar desde março de 2022. Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os juros altos praticados pelo BC (Banco Central) são culpados pelo “fraco” resultado do PIB (Produto Interno Bruto), que registrou alta de 0,1% no terceiro trimestre.

“A falta de crédito também dificulta o acesso ao consumo pelas famílias brasileiras, fazendo com que as empresas não aumentem as vendas”, considera Bravo.

Para mais informações, basta acessar: https://inteligenciacomercial.com/

Compartilhe
0
0
DINO

Recent Posts

Diretores Executivos da The LYCRA Company e Qore® participam da Global Fashion Summit

A marca LYCRA® e QIRA® são os principais patrocinadores da edição de Copenhague de 2025

5 horas ago

Falcon Luxe expande oferta de fretamento de jatos particulares com acesso em horários de pico

DUBAI, Emirados Árabes Unidos, June 01, 2025 (GLOBE NEWSWIRE) -- A Falcon Luxe, divisão de…

1 dia ago

Bitget faz parceria com a Kronos Research para oferecer liquidez de nível institucional e eficiência comercial

VICTORIA, Seychelles, June 01, 2025 (GLOBE NEWSWIRE) -- A Bitget, principal corretora de criptomoedas e…

1 dia ago

Aplex expande e fecha parceria com monday.com e Keepit

Com novas parcerias com a monday.com e a Keepit, Aplex expande portfólio, inaugura modelo inédito…

3 dias ago

Zanini Seguros reforça atuação em gestão de riscos para transporte de cargas

Zanini orienta seus clientes sobre as melhores práticas para reduzir vulnerabilidades, como o cadastro e…

3 dias ago

Comunicar falecimentos com respeito fortalece vínculos

Empresas e organizações que comunicam falecimentos com empatia preservam vínculos humanos e contribuem para um…

3 dias ago