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Perda de olfato e paladar pode ser provocada por outras doenças além da Covid-19

Especialistas ressaltam que o sintoma também está presente em alergias e resfriados e somente o médico pode diagnosticar como caso de Coronavírus.

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Rio de Janeiro 9/6/2020 – Ainda que a perda venha acompanhada de outros sintomas, somente o médico e os exames adequados podem assegurar a infecção por Covid-19.

Desde o início da epidemia de Coronavírus, a lista de sintomas cresceu e a perda de paladar e olfato foi um desses indícios apontados como decorrentes da doença. Os médicos então adicionaram a perda à lista de indícios que aponta quando uma pessoa pode estar contaminada. Porém, é importante destacar que assim como outros sintomas e perda do olfato e paladar não são garantias que o paciente esteja realmente infectado e portanto esse auto diagnóstico não deve ser feito pela própria pessoa. A perda pode ocorrer por questões imunológicas, infecciosas, desordem neurológica ou ainda uma reação psicossomática. Ainda que a perda venha acompanhada de outros sintomas, somente o médico e os exames adequados podem assegurar a infecção por Covid-19. Algumas outras doenças também têm como consequência a perda dos dois sentidos. Pode ser proveniente de  doenças respiratórias como rinite e sinusite ou ainda uma gripe. Outro motivo que os médicos alertam é que aumentou o número de pessoas que buscam socorro médico por falta de ar em função de uma questão psicológica. O crescente fluxo de notícias sobre o assunto pode gerar, por exemplo, uma crise de ansiedade e como consequência a pessoa pode ter mais dificuldade no ato de respirar. Essa mesma percepção equivocada pode ocorrer com a perda do olfato e paladar.

A perda do paladar e do olfato pode ser temporária, mas ainda sim requer uma atenção por parte do paciente e caso venha acompanhada de outros sintomas, deve-se buscar o auxílio médico quanto antes para evitar que o quadro clínico não evolua para um caso sério. É preciso estudar o quadro completo do paciente para identificar o que está levando a pessoa a apresentar tais manifestações. Saber o histórico de doenças alérgicas e se existe uma recorrência na perda dos sentidos da região da face. O estudo desse histórico pode ajudar substancialmente no diagnóstico inicial e na identificação de um possível caso de contaminação por Coronavírus. É indicado então que o paciente que possui alergias respiratórias busque uma orientação médica e em alguns casos a realização de um tratamento, é o que destaca o médico Dr. Marcello Bossois. Ele orienta ainda que em caráter excepcional a pessoa pode buscar a orientação do médico por telemedicina, autorizada pelo Conselho Federal de Medicina desde o início da pandemia. A consulta médica virtual pode ajudar esses pacientes a não se locomoverem até um hospital e não aumentar a exposição e o risco do contágio do vírus. O projeto Brasil Sem Alergia, coordenado por Marcello, está disponibilizando um atendimento virtual para tirar dúvidas sobre a doença. O contato com os profissionais de saúde é algo de extrema importância nesse momento onde inúmeras dúvidas surgem. Sobre a perda do olfato e do paladar, Dr. Marcello Bossois, criou em seu canal no YouTube uma lista de reprodução de vídeos  com mais informações sobre o assunto.

O médico também aborda a importância de investirmos em medidas de prevenção. A realização de testes em massa na população daria a possibilidade inclusive de evitar uma crise econômica, já que os pacientes que recorrentemente forem testados com resultado negativo poderiam desempenhar normalmente sua atividade profissional, deixando o isolamento social somente para os pacientes contaminados. As tecnologias de tratamento e testagem avançam e uma que está recebendo atenção dos cientistas e foi recentemente aprovada pela FDA (agência que regula medicamentos nos Estados Unidos) é a CRISPR SHERLOCK. Ela já foi desenvolvida há alguns anos, mas agora está sendo aprimorada pelo laboratório da Universidade de Laval para ser usada em estudos de combate ao Coronavírus, tanto na sua aplicação para testes quanto também para elaborar possíveis tratamentos para a doença que já vitimou milhares de pessoas no mundo só no ano de 2020. Mais pesquisas estão sendo realizadas e a tecnologia deve em breve chegar a vários outros países para ajudar no combate ao Coronavírus.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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