De acordo com dados do censo do IPB (Instituto Pet Brasil) de 2021, o Brasil é o terceiro país em números de animais domésticos, com 149,6 milhões. Em comparação com a população brasileira, que chega a 215 milhões, esse número demonstra que pelo menos 70% da população tem ou conhece alguém que tenha um pet em casa. Além disso, é comum ver os animais de estimação passarem de melhores amigos a filhos de quatro patas.
Não à toa, os tutores estão cada vez mais atentos aos benefícios que os animais oferecem para a saúde humana. Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa da Interação Humano-Animal (Human Animal Bond Research Institute – HABRI), em 2019, conduzido nos Estados Unidos, com 2.036 entrevistados, incluindo 1.469 tutores de pets, mostra que cerca de 26% dos entrevistados escolhem ter um pet porque sabem que isso é benéfico para a saúde mental.
A pesquisa aponta ainda que ter um animal de estimação, de acordo com 54% dos tutores entrevistados, ajuda a melhorar a conexão com outras pessoas, e outros 51% afirmam que os pets os ajudam a se sentirem menos tímidos. Além disso, 80% dos entrevistados se sentem menos sozinhos na companhia de um pet.
A médica veterinária e especialista em comportamento animal, Juliana Germano, do Pet de TODOS, rede de franquias pet care, explica que os pets têm capacidade de elevar os níveis de hormônios que causam a sensação de bem-estar e, por isso, proporcionam alívio às sensações de solidão e estresse.
Outro dado interessante apresentado pelo levantamento é em relação ao auxílio dos pets para os idosos e crianças. Quase três quartos (73%) dos entrevistados acreditam que asilos e instalações de vida assistida deveriam promover a interação com animais de estimação.
“Não há contraindicações para a convivência entre pets e humanos e, por isso, há projetos que usam o convívio com cães, gatos e animais, como uma forma de contribuir para o progresso no tratamento de doenças”, complementa Juliana Germano.
Segundo a médica veterinária, geralmente, as raças escolhidas para a intervenção assistida são Golden Retriever e Labrador. “Essas raças são muito conhecidas pela convivência harmoniosa com os seres humanos e, por isso, são muito usadas para o acompanhamento de pessoas com deficiência visual, idosos, e crianças com autismo, por exemplo”, explica.
Além do apoio no tratamento, a convivência com os pets também é uma forma de prevenção de doenças. Segundo um estudo publicado em 2013, pela Associação Norte-Americana do Coração (American Heart Association), ter um animal de estimação estimula a prática de hábitos saudáveis, como caminhar e realizar mais atividades ao ar livre, além de promover a redução de diabetes e doenças cardíacas.
“Toda criança e toda família merece um cachorro ou um gato, porque os benefícios são inúmeros, além de eles oferecerem um efeito realmente terapêutico em nossa vida. Lógico que, para isso acontecer, o animalzinho precisa estar saudável, com o acompanhamento veterinário e as vacinas em dia. Afinal, quando cuidamos da saúde do animal, também estamos cuidando da saúde da família dele”, salienta Juliana Germano.
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