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Pesquisas mostram que pacientes com covid-19 podem apresentar diversos problemas na pele

São Paulo – SP 22/12/2020 –

Foi divulgada, em outubro, uma pesquisa do Massachusetts General que revela uma série de manifestações do vírus SARS-Cov-2 na pele de pessoas infectadas. O estudo foi feito em parceria com a Academia Americana de Dermatologia e a Liga Internacional de Sociedades Dermatológicas.

No mundo todo, foram relatados, ao longo dos últimos meses, casos de erupções cutâneas nos pés, mãos, tronco e boca dos pacientes com covid-19. Isso chamou a atenção de médicos e cientistas, que, diante desse cenário, passaram a estudar a relação da doença com os problemas na pele.

Segundo a pesquisa, os sintomas podem durar por mais de 130 dias, principalmente nos chamados “dedos de covid-19”, doença caracterizada por erupção nas pontas das mãos e dos pés dos pacientes infectados, levando à vermelhidão e ao inchaço dos dedos. No entanto, a duração média das manifestações é de 12 dias, segundo o estudo.

Já nos casos de erupções urticárias, coceiras e erupções papuloescamosas, similares à psoríase, os sinais podem ser apresentados por até 20 dias, podendo se estender por cerca de 70 dias. De acordo com os autores da pesquisa, as descobertas trazem cenários que ainda não foram reportados entre pacientes com problemas de pele persistentes por causa do novo coronavírus.

Estudo na Espanha

Enquanto isso, na Europa, foram detectados outros quatro diferentes problemas de pele ocasionados pelo SARS-Cov-2, além dos “dedos de covid-19”, pelos pesquisadores da Unidade de Pesquisa da Academia Espanhola de Dermatologia e Doenças Venéreas (AEDV).

Publicados em artigo na revista British Journal of Dermatology, os resultados apontaram que, entre as 375 pessoas analisadas com problemas de pele relacionados à doença, 19% tiveram lesões nos dedos das mãos e dos pés, em grande parte jovens. O estudo também mostra que 47% apresentaram maculopápulas, ou seja, brotoejas avermelhadas no torso, por cerca de uma semana.

Além disso, foram constatadas lesões provocadas por urticárias em 19% dos pacientes avaliados, sendo a maioria em estado grave. Já entre os pacientes de meia idade, o estudo identificou o surgimento de pequenas bolhas no torso e membros. Mais comum em idosos ou pessoas em estado grave, o livedo-reticularis, necrose provocada por má circulação sanguínea, foi apontado como um problema raro.

Pesquisa italiana

Já os pesquisadores italianos levantaram dados de pacientes internados com covid-19 e notaram que 20% deles manifestaram alterações cutâneas no tronco, sem, no entanto, apresentarem correlação entre os sintomas e a gravidade da doença. Mesmo assim, foi possível associar queimaduras geladas na pele e gangrena à evolução do quadro de covid-19 e hipercoagulação sanguínea.

O estudo também levou em consideração as consequências do uso contínuo e prolongado de álcool 70% e lavagem das mãos em profissionais da saúde. Muitos deles apresentaram coceira, eczema, macerações e fissuras nas mãos e nas regiões do rosto sujeitas à pressão da máscara, bem como o surgimento de acnes e dermatite devido ao uso de máscaras de pano.

A importância do tratamento dermatológico

Em casos de manifestação de problemas epidérmicos por ocorrência da Covid-19 (ou não), é indicado que todo indivíduo, independente da idade, procure um médico ou clínica dermatológica que possa oferecer diagnósticos e tratamentos especializados para doenças na pele. Quanto mais cedo for descoberta uma enfermidade, maiores as chances de cura e de evitar o seu agravamento.

É fundamental que os pacientes consultem um profissional capacitado ou encontrem um estabelecimento de confiança, como a DermaSEr, a fim de garantir sua própria segurança em cada procedimento realizado. Atualmente, existem, no Brasil, centros dermatológicos com estrutura ampla e moderna, com capacidade para atender dos mais simples aos mais complexos casos.

Website: https://www.dermaser.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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