As imagens do suspeito de ter assassinado o jornalista Tagliene Padilha Cruz foram divulgadas pela polícia nesta semana. O vídeo foi gravado por câmeras de segurança da rua onde morava o comunicador. O conteúdo revela o suspeito com blusa de frio, calça e mochila andando pela calçada. Não é possível ver o rosto da pessoa.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Roberta Bertoldo da Silva, o homem aparece do lado de fora do prédio, caminhando pela Avenida João Pessoa, em direção à Rua Venâncio Aires, e com o rosto descoberto. “É a pessoa, não resta dúvida, que saiu do prédio aquela noite após cometer esse fato criminoso”, disse em entrevista ao G1.
As imagens serão entregues para perícia e, em paralelo, as testemunhas constinuam sendo ouvidas. “Prosseguimos inquirindo outras testemunhas e também obtendo imagens de câmeras de segurança que nos auxiliarão no trajeto percorrido por esse autor, tanto de quando ele chegou ao prédio, quanto após a saída”, afirmou a a delegada da 2ª Delegacia de Homicídios do Rio Grande do Sul.
Entenda o caso
O jornalista gaúcho Tagliene Padilha da Cruz, que era assessor de imprensa e trabalhava em uma agência que prestava serviço à Federasul, foi encontrado morto por volta das 21h da noite de segunda-feira, 24, em seu apartamento localizado na Avenida João Pessoa, no bairro Azenha, em Porto alegre.
O corpo foi localizado após o namorado da vítima, que mora no Rio de Janeiro, ficar preocupado após não conseguir contato. Assim, duas amigas foram ao prédio e, com a chave reserva, entraram no apartamento, onde encontraram o corpo enrolado em um edredom.
O imóvel estava revirado e a polícia já sabe que foram levados um notebook e um celular. A delegada Roberta está ouvindo amigos e familiares para entender se o profissional foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) ou homicídio. Ao G1, o irmão do jornalista afirmou que Padilha da Cruz não tinha desavenças. “Ele não tinha problema com ninguém, nunca relatou ter sido ameaçado. Era um cara muito tranquilo”.