São Paulo – SP 12/11/2020 – A conta de energia é tão complexa que é mais fácil pagar o que está sendo cobrado do que tentar decifrar cada informação, diz Raphael Sócio da Lead Energy
A Lead Energy, startup criada em maio de 2020, avaliou mais de 100 empresas e identificou que 80% delas pagam mais do que o necessário na conta de energia elétrica. Mas por que isto acontece? Quais são os principais motivadores para que as empresas joguem o seu dinheiro no lixo?
“É difícil encontrar uma resposta exata para esta pergunta, mas podemos desconfiar que a falta de informação está entre as principais causas. De fato, não é de responsabilidade da distribuidora local avisar os seus clientes que eles têm condições de economizar, até porque, quanto mais o cliente gasta mais a distribuidora agradece, principalmente neste momento de crise no qual a demanda por energia diminuiu.
Outro ponto importante é que para avaliar uma conta de energia não é fácil. Quando olhamos aquela quantidade de informações, é mais fácil pagar o que está sendo cobrado do que tentar decifrar cada informação. Este cenário só é diferente para as empresas que dispõem de profissionais especializados para identificar oportunidades de redução do custo, o que não ocorre para a maioria das empresas”, diz Raphael Ruffato, sócio da Lead Energy.
Portanto, com o objetivo de ajudar as empresas a reduzirem a conta de energia, são apresentadas pela Lead Energy nesta notícia 5 alternativas totalmente viáveis para que as empresas comecem a economizar:
1) Adequação da demanda contratada:
A demanda contratada pode ser exemplificada como a quantidade de energia que a unidade consumidora irá utilizar dentro dos seus processos de consumo de energia elétrica. Portanto, é a capacidade máxima que pode ser exigida do Sistema Elétrico em determinado momento.⠀
Este conceito se aplica a unidades ligadas em média e alta tensão (Grupo A) e é utilizado como parâmetro no contrato de fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora. Isto traz um compromisso do consumidor em se manter dentro dos limites de demanda contratada especificada em contrato, evitando-se assim que haja uma sobrecarga no sistema.
Por esse motivo, a concessionária fatura o dobro da tarifa sobre o excedente quando a ultrapassagem da demanda é acima de 5% do montante contratado. Com isso, é importante que a empresa avalie se está pagando mais do que o necessário por não adequar este parâmetro contratual com a distribuidora.
2) Pagamento de multa por não adequação dos bancos de capacitores:
Muitas empresas pagam multas por não adequação dos bancos de capacitores. Quando isto ocorre, normalmente aparece na fatura a descrição, multa por excedente de energia reativa.
Fazendo um paralelo, a energia reativa pode ser comparada como a espuma da cerveja. É necessária uma quantidade adequada de espuma para que o sabor e temperatura da cerveja sejam preservados. Da mesma forma, o consumidor puxa da rede uma quantidade de energia reativa para que seus equipamentos funcionem dentro dos padrões requeridos. Porém, se o consumidor requerer da rede mais energia reativa do que o percentual permitido na legislação, ele paga multa.
O banco de capacitores, instalado na cabine de medição do consumidor, tem a propriedade de “fabricar” a energia reativa requerida pelo consumidor, dispensando a necessidade de puxar a energia reativa da rede e eliminando a multa. É importante ficar ligado neste custo, pois muitas empresas estão pagando mais do que o necessário.
3) Alteração da modalidade tarifária:
A alteração da modalidade tarifária permite que as empresas tenham até 20% de economia na conta de luz.
Para exemplificar, citamos a possibilidade de a empresa alterar a modalidade tarifária para tarifa branca que reflete o uso da rede de distribuição de energia elétrica de acordo com o horário de consumo. Assim, quando o consumidor centraliza seu consumo no período fora de ponta (horário comercial), a empresa pode reduzir seus gastos com energia elétrica e, ao mesmo tempo, melhorar o fator de utilização das redes.
Contudo, a tarifa branca não é recomendada se o consumo for maior nos períodos de ponta e intermediário e não houver possibilidade de transferência do uso dessa energia elétrica para o período fora de ponta. Nesses casos, a tarifa branca pode resultar em uma conta maior: nessa situação, é mais vantajoso continuar na Tarifa Convencional.⠀
Fazer uma avaliação com um especialista é fundamental para verificar se a alteração da tarifa é uma boa opção.
4) Compra de energia com outro fornecedor:
A compra de energia é possível obter no Mercado Livre de Energia, que existe há mais de 20 anos e permite que empresas com alto consumo de energia possam comprar de outro fornecedor que não seja a distribuidora local.
As principais vantagens deste mercado são:
– Previsão orçamentária, pois o preço da energia é fixo em qualquer horário de consumo;
– Preços mais competitivos devido à concorrência;
– Flexibilidade na negociação do preço, montante e prazo do contrato;
– Isenção de bandeiras tarifárias;
– Compra de energia de fontes renováveis;
– Cessão da sobra de energia disponível, gerando receita adicional.
Para empresas que pagam mais de 40 mil reais por mês, somando todas as unidades, esta solução é recomendada como uma grande possibilidade de reduzir até 30% do valor pago na conta de energia.
5) Instalação de painel solar:
Por fim, a instalação de painel solar é uma ótima possibilidade de redução de custo, podendo chegar até a 95%. Nesta solução, as empresas podem gerar sua própria energia e pagar o investimento com a economia proposta. Em média, o tempo para pagamento do sistema de geração fica entre 3 a 6 anos.
Porém, a instalação de painel solar não é válida para qualquer tipo de negócio e se atentar a alguns requisitos básicos é fundamental, tais como:
-Ter estrutura necessária para instalação das placas, principalmente espaço;
-Capacidade de financiamento do sistema de geração;
-Negócio estável e com grandes possibilidades de continuidade a longo prazo.
“Sugerimos, para as empresas que acreditam que estão pagando mais do que o necessário para a distribuidora local, consultar um especialista. Para mais informações, basta acessar o blog da Lead Energy”, diz Raphael Ruffato.
Website: http://www.leadenergy.com.br
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