Rio de Janeiro, RJ 7/6/2021 – Além de ser largamente usado na indústria da construção, o cloro é usado em equipamentos na área de saúde e em tantas outras finalidades.
Quando se fala em cloro, em geral as pessoas pensam imediatamente no tratamento de piscinas, na desinfecção de água para abastecimento público e na limpeza de banheiros e cozinhas. Mas o cloro tem um amplo uso na indústria química, entrando na composição de inúmeros produtos. O principal deles é o PVC, que é um plástico com características ímpares. De acordo com José Rosenberg, diretor-geral da Katrium Indústrias Químicas (Rio de Janeiro), o PVC vem substituindo produtos feitos de vidro, madeira, alumínio, borracha, cobre, alvenaria e cerâmica. Por isso tem tantas aplicações e é considerado uma opção que contribui para melhor qualidade de vida e desenvolvimento sustentável.
“O PVC contém 57% de cloro – obtido através da passagem de uma corrente elétrica pelo sal marinho (recurso natural inesgotável) – e 43% de eteno, que é um derivado do petróleo. Além de ser largamente usado na indústria da construção, também é usado em equipamentos na área de saúde e em tantas outras finalidades”, diz o executivo. “Também o poliuretano leva cloro em sua composição e é amplamente usado na fabricação de espumas rígidas e flexíveis, selantes, fibras, preservativos, carpetes, peças de plástico rígido, tintas etc.”.
Na opinião de Rosenberg, o cloro é uma das substâncias mais importantes da Indústria Química, já que também faz parte – direta ou indiretamente – de outros segmentos da indústria. “Além dos produtos sanitários e dos materiais plásticos, o cloro é fundamental na produção de solventes orgânicos, na produção de inseticidas que fazem o controle de pragas nas lavouras, na fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários, e na depuração de águas residuais – evitando a proliferação de bactérias em esgotos e, consequentemente, controlando o mau cheiro e outros riscos à saúde.”
Dados de 2018 indicam que a produção mundial de cloro é de 65 milhões de toneladas, sendo que os Estados Unidos respondem pela produção de 11 milhões desse total e a Europa, 10 milhões. O Brasil responde por cerca de 3% da capacidade instalada mundial, ocupando a sexta posição no mundo. Já em relação à América Latina, a indústria nacional responde por 55% do total produzido, que gira em torno de 2,5 milhões de toneladas.
Fontes: José Rosenberg, diretor-geral da Katrium Indústrias Químicas (www.katrium.com.br)
https://www.essentialchemicalindustry.org/chemicals/chlorine.html
http://www.acpo.org.br/biblioteca/02_substancias_quimicas/mercurio/Daniel_gorgozinho_Hg.pdf
Website: http://www.katrium.com.br
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