“A profissão tem um leque gigante”, comenta profissional de RP

Profissional de RP formado pela Famecos da PUC-RS garante a estudantes: “a profissão tem um leque gigante” de oportunidades

“Vivam intensamente todas as possibilidades do curso, trabalhem nos eventos da faculdade, conheçam pessoas, viagem com seus colegas para congressos, conversem com os professores sobre suas ideias e façam deste momento o mais proveitoso possível”. Esse é o conselho do diplomado em Relações Públicas (RP) Márcio Oliveira aos universitários. O então acadêmico, no auge dos seus 21 anos, mudou de rumo – inspirado por uma conversa casual –  e abandonou a faculdade de Ciências Contábeis. Seu segundo plano? Ingressar na área de gerenciamento de comunicação, com a mente aberta e o coração na mão.

A história começou assim: em uma aula de Psicologia nas Organizações, quando ainda frequentava a sua primeira opção de curso, Oliveira foi chamado pela professora ao final de uma apresentação de trabalho. Durante a conversa, a docente o questionou sobre a escolha da graduação, mas não teve uma resposta muito encantadora: “Gosto de matemática e então resolvi cursar”. Apesar da simplicidade da afirmação, o papo continuou. E a professora, confiante, observou. “Na verdade acredito que a área ideal para ti seja Comunicação. Indico que leia a respeito e verifique qual ramo te chama mais atenção, embora aposte – pelo teu perfil – em RP”. Surpreso e entusiasmado ao mesmo tempo, não perdeu tempo. Foi em busca de mais informações a respeito da profissão e não teve dúvidas. Aquela era a carreira que queria seguir.

Na época de prestar vestibular, as referências levaram Oliveira à Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos/PUC-RS). O estudante, na época,  não imaginava como era o ambiente famequiano, mas bastou procurar informações sobre a instituição para descartar as outras alternativas e priorizar o prédio 7. “Já me sentia em casa só em ler a respeito da faculdade”, afirma.

Em março de 2009, o acadêmico começou a frequentar as aulas de Relações Públicas. Apreensivo com a nova descoberta, ele conta que bastou pisar no hall de entrada da faculdade para sentir o clima acolhedor do espaço. “O saguão é incrível. Uma amizade nasce só de estar ali, além de todos os trabalhos acadêmicos que circulam. Fora isso, estar acompanhado do bom e velho capuccino da casa é maravilhoso”, relembra.

“A profissão tem um leque gigante e quem se sente realizado com o que faz trabalha com brilho no olho. Isso é sensacional: viver, encontrar e conviver”

Do período em que frequentou a Famecos, ele sente saudade da convivência com os professores e colegas, das trocas de ideias e até mesmo dos puxões de orelha. Vanessa Purper, Denise Pagnussatt, Glafira Furtado e Neka Machado, sua orientadora no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), são alguns dos nomes do corpo docente que Oliveira se recorda com carinho. O Núcleo de Eventos, localizado durante a época na sala 125, era o ambiente preferido do famequiano. “Quando visito a Famecos sempre relembro os momentos que vivenciei nesse lugar. Apesar de ter sido reformulado, sinto um grande sentimento de felicidade por tudo o que vivi no Núcleo”, conta saudoso.

Sobre a solenidade de formatura, ocorrida no dia 18 de janeiro de 2013, Oliveira caracteriza o momento como mágico e inesquecível. Ele destaca que a data marcou a certeza da (re)escolha que havia feito e da satisfação com os resultados conquistados na Faculdade até então. Para o relações-públicas, o prédio 7 significa realização tanto no âmbito profissional quanto no pessoal: “Dizer ‘Eu Sou Famecos’ é igual a dizer ‘Sou RP formado pela melhor faculdade do mundo’”.

Vivências do prédio 7

No mundo famequiano, histórias são o que não falta, e o profissional de RP é a prova real disso. Dentre os momentos vivenciados, ele destaca alguns, como a vez em que viajou com um grupo de colegas e professores rumo aos Estados Unidos – Miami e Flórida – para participar de um congresso de pesquisa em Relações Públicas. “Foi uma aventura e tanto, pois eu não falava absolutamente nada em inglês e tive que me virar por lá”, conta.

Outra vez, a mesma equipe participou de um congresso em Recife. Oliveira não tinha sido liberado para viajar devido ao trabalho, entretanto foi surpreendido na semana anterior pela folga desejada. Mesmo não tendo se inscrito no congresso nem recebido certificado, o acadêmico destaca a importância da experiência obtida, já que assistiu a grande parte das atividades. O profissional de RP também salienta sua apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que contou com 30 pessoas na plateia.

Carreira do profissional de RP

Desde o início da faculdade, o profissional de RP sempre foi em busca de novas experiências e se focou no que lhe chamava mais atenção: eventos corporativos. Entre 2009 e 2012, trabalhou em quatro lugares diferentes. Iniciou na primeira turma do Espaço Experiência no Núcleo de Eventos e depois atuou na Comunicative Assessoria de Comunicação. Posteriormente, estagiou na Fundação para Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) e integrou a equipe da Yes Agência. Em 2013, já com o diploma na mão, o acadêmico se envolveu com o CDL Porto Alegre como analista de eventos. De 2014 a 2017, atuou no Departamento Regional do Senac-RS, dentro da Assessoria de Marketing. Na ocasião, trabalhou com consultoria às unidades da instituição, planejamento, coordenação e execução de eventos institucionais e projetos especiais.

Profissão com leque gigante

Hoje, o profissional de RP é professor em cursos livres e de extensão na área da comunicação e gestão. Trabalha também como freelancer em projetos de comunicação e de eventos corporativos. Além disso, neste semestre (2017/1), finaliza sua especialização de Docência no Ensino Superior na PUC-RS, com o tema Docência em Planejamento e Produção de Eventos. Sobre a sua trajetória, Oliveira destaca as diferentes possibilidades de atuação dentro da área e pontua: “A profissão tem um leque gigante e quem se sente realizado com o que faz trabalha com brilho no olho. Isso é sensacional: viver, encontrar e conviver”.

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Por Bianca Gross. Integrante do projeto “Correspondente Universitário” do Portal Comunique-se e estudante do curso de jornalismo na Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos/PUC-RS)

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