Segundo dados da empresa especializada em ataques cibernéticos Tenable, divulgados pela Revista Veja, 35% dos golpes virtuais, em todo o mundo, miram o setor de saúde. No Brasil, a situação é ainda pior, pois o mesmo estudo revelou que, entre novembro de 2021 e outubro de 2022, 43% dos vazamento criminosos vieram de endereços brasileiros.
Desse modo, com o avanço contínuo da digitalização na medicina e o aumento da troca de informações médicas eletrônicas, a necessidade de proteger os dados dos pacientes de maneira mais eficaz é cada vez maior, especialmente, dados de saúde.
No país, é a Lei nº 13.709, também conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que fiscaliza e regulamenta essas questões. No caso de infração, as empresas precisam pagar uma multa de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração.
Para Richard Rivière, co-fundador e CEO da empresa Versatilis System, a preocupação com os dados deve ir muito além da questão financeira: “Os dados de saúde são dados sensíveis, que estão diretamente relacionados aos direitos fundamentais de liberdade e de privacidade. Por isso, olhar para a segurança da informação é uma necessidade mais do que urgente neste e nos próximos anos.”
Mas as empresas já estão reconhecendo essa necessidade. Segundo dados da pesquisa TIC Saúde 2022, divulgada pela Revista Medicina S/A, um em cada quatro estabelecimentos públicos de saúde possui uma política de segurança da informação. Esse percentual passou de 30% para 39% de 2021 para 2022, principalmente devido aos estabelecimentos privados, onde 50% deles possuem medidas.
Richard ainda afirma que uma solução promissora para este desafio é a implementação de sistemas médicos robustos, que empregam tecnologias de ponta para proteger informações.
Para ele, estes sistemas não só oferecem uma camada adicional de segurança, mas melhoram a eficiência e a precisão do gerenciamento de dados de saúde. “No Versatilis System, por exemplo, nós contamos com ferramentas como a criptografia de dados e controle de usuários para prevenir acessos não autorizados e garantir a integridade dos dados.”
Com o aumento dos casos de roubos de informações, além de adotar tecnologias avançadas, a tendência é que os profissionais e estabelecimentos de saúde foquem nas melhores práticas de segurança de dados.
Essa conscientização e educação em segurança cibernética podem, em conjunto, colaborar para uma cultura de proteção de dados em todas as camadas do setor de saúde.
Para mais informações, basta acessar: https://www.versatilis.com.br/.