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Psicóloga afirma que é possível diminuir os impactos psíquicos da COVID-19 com exercícios diários para o cérebro

Isabel Rios Piñeiro ensina como fazer o cérebro produzir química boa e inibir os sintomas causados pela alta carga de estresse atual.

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Florianópolis, SC 1/3/2021 – Os sintomas de ansiedade, da depressão, da angústia que muitos têm relatado são, em grande parte, decorrentes de altas descargas de cortisol no organismo.

Mais de 10 milhões de brasileiros foram infectados pela COVID-19 em uma pandemia que está longe de chegar ao fim. Aumento da ansiedade, estresse crônico, insônia, síndrome de Burnout são alguns dos sintomas relatados diariamente na imprensa e nos consultórios psiquiátricos.

Segundo a OMS, o Brasil foi eleito o país mais ansioso do mundo. E os números só estão aumentando em função das incertezas que a população vivencia diariamente: quando será possível viajar, o restaurante favorito estará aberto, quando será possível voltar ao trabalho presencial. São dúvidas comuns, da grande maioria das pessoas, mas todas sem resposta definitiva.

A psicóloga Isabel Rios Piñeiro, que há mais de 30 anos vem ajudando pessoas de todo o Brasil a alcançarem o equilíbrio emocional, tem se mostrado preocupada com o aumento do número de pacientes em seu consultório que relatam aumento de angústia e síndromes ocorridas desde o início da COVID-19.

Isabel explica que os sintomas de ansiedade, da depressão, da angústia que muitos têm relatado são, em grande parte das vezes, decorrentes de altas descargas de cortisol no organismo. E este cortisol, estimulado constantemente pela parte reptiliana do cérebro, acaba gerando um aumento da frequência cardíaca e do nível de açúcar no sangue, entre outras enfermidades. Além disso, ele pode desregular o sistema imunológico, aumentar a pressão arterial e interferir no metabolismo.

Por que isto acontece?

O neurocientista norte-americano, Paul MacLean (1913-2007) desenvolveu, em 1970, o conceito de Cérebro Trino, teoria validada pela comunidade científica na década de 90. Seu trabalho demonstrou a neuroanatomia do cérebro humano, com uma divisão evolutiva, contendo 3 cérebros: o reptiliano (agir), responsável pelos reflexos simples e impulsos de sobrevivência; o cérebro límbico (sentir), responsável por controlar o comportamento emocional dos indivíduos, envolvido na memória e aprendizado; e o neocórtex (pensar), que diferencia os seres humanos de todas as outras espécies da natureza e permite desenvolver o pensamento abstrato e tem capacidade de gerar invenções.

Ocorre que, no momento atual de pandemia, o cérebro reptiliano, antes utilizado para proteger os humanos de grandes ameaças na Era Pré-histórica, vem sendo ativado constantemente pelo medo de que a pandemia venha a atingir pessoas próximas. Isto faz com que o cérebro descarregue altas doses de cortisol e adrenalina, que mantém os seres humanos atentos e ágeis para o perigo. Esta alta dose de stress tóxico desconecta o pensar, o sentir e o agir, trazendo a ansiedade em níveis que colocam em risco a saúde integral.

O que fazer?

A COVID-19 deve continuar continuar afetando a humanidade por mais alguns anos. Contudo, é possível estimular a “química cerebral do bem” com exercícios simples no cotidiano.

Abaixo a psicoterapeuta, especialista em Psicologia Positiva, Psicologia Transpessoal, Hipnoterapia e psicoterapia Junguiana, Isabel Rios Piñeiro, ensina como fazer o cérebro produzir química boa e inibir os sintomas causados pela alta carga de estresse atual.

– Primeiro, ao levantar, não sair correndo da cama, se preciso, adiantar o despertador em 5 minutos, para realizar este pequeno exercício. De olhos fechados, procurar ouvir os barulhos que existem, sentir o cheio do ambiente, abraçar-se e fazer uma prece.

– Fazer pausas restaurativas de 12 segundos ao longo do dia para olhar uma paisagem, uma imagem que ative uma boa lembrança, respirar prestando atenção em si mesmo.

– Fazer exercícios de respiração ao longo do dia. Pode ser a respiração quadrada, a coerência cardíaca, qual tiver costume. Apenas respirar prestando atenção na própria respiração.

– Evitar assistir noticiário ou ficar nas redes sociais antes de dormir, pois o cérebro não desliga e, possivelmente, a noite de sono não será reparadora como deve ser.

Para os que desejarem aprender outros exercícios para conquistar o equilíbrio emocional, aumentando a sensação de bem-estar e a imunidade, Isabel lançou um curso que ajudará a eliminar o estresse tóxico, a ansiedade para viver bem todos os dias. Basta acessar: http://www.saudeemocional24horas.com.br/.

Website: http://www.saudeemocional24horas.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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