Curitiba, Pr 30/4/2021 –
No início havia somente uma operadora de telefonia por estado que realizava a distribuição dos serviços de internet, elas conviviam harmoniosamente com a concessionaria de energia. Com o passar do tempo, a chegada da fibra óptica, o crescimento do número de clientes e de outros provedores competindo entre si, também houve o começo da disputa por espaço nos postes de energia.
Devido à atual necessidade instalação de um cabo dedicado para cada operador, o excesso de fios e caixas em um mesmo espaço pode sobrecarregar mecanicamente a rede de postes, com isso, vários transtornos são possíveis: acidentes com a queda dos postes e consequentemente das redes ópticas, curtos-circuitos, queda de energia ou mesmo o desgaste mais rápido dos equipamentos.
“Infelizmente pela falta de cuidado de algumas prestadoras de serviços de telecomunicação, que não seguem as normas de compartilhamento de postes, todos as empresas que estão conectadas ao mesmo local podem ter seus equipamentos prejudicados. Isso pode ocorrer quando há a instalação de cabos sem critério de altura, causando acidentes com caminhões altos, quando existe a junção de cabos de energia próprios com os da concessionária de distribuição ou até mesmo a utilização de cabos telefônicos ou UTP para transmitir energia além dos limites especificados”, explica Marco Paulo Giannetti, coordenador técnico da Fibracem.
Segundo ele, essas atitudes causam o superaquecimento dos condutores, podendo gerar um princípio de incêndio, afetando tanto as empresas, quanto os consumidores, que ficam sem o serviço contratado. Mas como resolver este problema?
Rede Neutra
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sugere um novo meio para desafogar os postes de energia: o uso de uma rede neutra de fibra compartilhada. Por enquanto, trata-se apenas de uma proposta, que algumas empresas já procuram tornar viável. A ideia se baseia no uso da estrutura já existente e instalada nos postes e que ainda não está em uso – conhecida por rede neutra e também fibra apagada – conforme a capacidade de utilização do cabo. Nesse modelo, a manutenção do poste e do cabeamento será realizada pelo operador ofertante do serviço de compartilhamento, ou seja, do prestador de serviço da rede neutra. Já o atendimento ao cliente na última milha a partir do ponto de acesso na rede de distribuição (CTO/NAP) será feito pela empresa que oferece o serviço e utiliza a rede neutra.
Este sistema já está em uso em Belo Horizonte, onde pelo menos duas operadoras compartilham a mesma rede, ou seja, uma empresa propõe disponibilizar o uso de fibra compartilhada para distribuir diferentes serviços entre as empresas que a utilizam. O gerenciamento do uso destas redes sobrepostas é feito a nível de software em camadas anteriores ao envio dos sinais do Terminal de Linha Óptica (OLT) para a fibra.
“Uma das vantagens do uso da fibra compartilhada é que não há necessidade de emissão de novas licenças pela Anatel, visto que nenhuma nova rede está sendo instalada, mas otimizada. Além disso, as prestadoras de serviços de telecomunicação podem ampliar sua carteira de clientes sem a necessidade de construir novas redes sobrecarregando os postes”, salienta o coordenador técnico.
Acessórios para poste
Pensando na necessidade de manter os postes organizados e sem sobrecarga de esforços, a Fibracem desenvolveu um novo conceito de fixação, o Grampo de Suspensão Volare. Ele foi criado especialmente para a atual realidade do Brasil, considerando a grande ocupação dos postes, pois este produto totalmente dielétrico têm a possibilidade de ser aplicado em 3 faixas de diâmetros diferentes de cabos autossustentados: 5 a 6mm, 6 a 7mm e 7 a 9 mm, somente com o reposicionamento dos insertos.
O dispositivo não requer parafuso para o seu fechamento, nem a necessidade de qualquer tipo de ferramental, o que garante maior segurança para o instalador ao manusear um produto totalmente dielétrico. Sua instalação é simples pois necessita de apenas uma abraçadeira BAP para fixação junto ao poste, gerando rapidez e eficiência na instalação dos cabos ópticos autossustentados. Uma vez inserido o cabo na combinação ideal no inserto, o travamento é feito de modo mecânico usando uma trava, do mesmo modelo utilizado na vedação das Caixas de Terminação Óptica NAP, fabricadas pela Fibracem.
Esse produto constitui parte da linha Volare, uma nova linha de produtos e acessórios para poste, que vem complementam o abrangente portfólio da Fibracem. Com layout inovador e prático, um dos diferencias da nova linha é a utilização de um composto especial à base de polietileno, com qualidade superior, garantindo durabilidade e resistência, junto a intempéries e aos esforços que os acessórios de instalação estão submetidos no dia a dia. Como, por exemplo, variações climáticas, ações do vento, além dos esforços exigidos nos cabos em função das suas características de instalação.
Website: https://www.fibracem.com/
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