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Quais fatores contribuíram para o recorde brasileiro de exportação de carne suína in natura?

Curitiba, Paraná 1/7/2020 – O consumidor moderno se preocupa com a diversificação no cardápio do dia a dia ao mesmo tempo em que não quer perder tempo pensando em como preparar o cardápio.

O Brasil quebrou o recorde histórico de exportação de carne suína em maio desse ano. De acordo com a nota divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em maio foram vendidos US$ 226,17 milhões em carne suína, uma quantia 57,3% maior em relação ao mesmo mês no ano passado.

Acompanhando o aumento de vendas externas, a forma in natura da carne suína brasileira também obteve recorde de vendas em valores, US$ 821,70, e em quantidade, 334,27 mil toneladas. Mas, por que a preferência pela compra da carne em seu estado natural?

De acordo com o especialista em nutrição animal da Quimtia Brasil, José Luiz Schneiders, a escolha pela compra da carne in natura está ligada ao aumento da procura por produtos frescos. “O consumidor moderno se preocupa com a diversificação no cardápio do dia a dia ao mesmo tempo em que não quer depositar muito tempo pensando em como preparar o alimento. Adquirindo carne fresca, ele tem informações claras do produto e ainda tem a garantia de qualidade, pois consegue escolher a carne mais atraente, que possuí cor viva, cheiro agradável e a maciez desejada”, afirma.

Além disso, outra questão que pode ter contribuído para o aumento das vendas, foram os novos surtos de Peste Suína Africana (ASF, na sigla em inglês) na Ásia e Europa em abril. A doença causada pelo vírus da família Asfarviridae faz com que os suínos tenham febre alta, hemorragia e dificuldade respiratória e, além disso, é extremamente contagiosa entre os animais e letal. Nesse cenário, a grande vantagem do Brasil é que não há indícios de que a doença esteja presente no país e em nenhuma parte do continente americano.

Segundo Schneiders, a garantia da qualidade da carne suína brasileira vem das normas de boas práticas de fabricação, manipulação, higiene e sanitização, além das análises dos pontos críticos de perigo. “Como o mercado europeu é muito exigente em certificações de qualidade dos produtos alimentícios importados por eles e a carne bovina brasileira conseguiu apresentar todas estas certificações, o mercado de carne suína viu uma brecha para expandir a sua exportação. Afinal, o padrão de produção de carne suína aqui é bastante rígido, além disso, não temos foco da ASF no país, uma das exigências para a exportação da carne para a Europa”, explica.

Outro ponto levantado pelo especialista da Quimtia foi o início do investimento em carne suína de qualidade já na rastreabilidade da carne que será exportada, desde os insumos utilizados para a produção do animal. Pois, de acordo com ele, caso a nutrição não seja primorosa, aliada ao manejo, melhoramento genético, ambiência e sanidade de qualidade, a carne produzida provavelmente não atenderá os parâmetros de qualidade exigidos para a exportação.

Quimtia Brasil

A Quimtia Brasil é especializada na produção de insumos direcionados para o setor de nutrição animal. Com mais de 40 anos de atuação, a empresa possui um amplo portfólio de produtos, serviços e conhecimentos em diversos mercados na América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru) e na Ásia (China). No Brasil, a planta possui duas fábricas: uma de premix e outra de rações para animais de laboratório e de zoológico. Além de dois centros de distribuição com a mais completa infraestrutura logística. Para garantir a qualidade de seus produtos e satisfação dos clientes, conta com laboratório de análises bromatológicas junto ao processo de produção e oferece ainda um gama de serviços adicionais: assistência técnica no campo, os serviços de nutrição personalizada e as análises de matérias primas, entre outros.

Website: http://www.quimtia.com

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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