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Quais os danos da umidade aos medicamentos veterinários?

São Paulo – SP 3/8/2020 –

O segmento de medicamentos veterinários é um dos que mais cresce no Brasil. Muita dessa performance deve-se ao número crescente de animais de estimação que vem sendo adotados e que, praticamente, se tornam membros das famílias.

Com relação aos pets, houve no Brasil uma mudança radical de hábitos quanto ao seu tratamento. Hoje, são alimentados com ração apropriada e não mais com restos de alimentos, como era no passado. Outra mudança significativa e determinante foi com relação à saúde dos animais, que atualmente é muito melhor. Muitos deles, inclusive, já têm planos de saúde.

A rede de atendimento com clínicas veterinárias é outro setor que vem experimentando forte crescimento. Com isso, cresceu também o número de medicamentos destinados aos cuidados com os animais: são anti-inflamatórios, antiparasitários, suplementos, vitaminas, antibióticos, produtos dermatológicos e dentários. Dentre os produtos mais procurados pelos responsáveis pelos pets estão os que combatem parasitas, como pulgas, carrapatos e vermes.

Os cuidados com os pets hoje são muitos e vão além da compra de um alimento de qualidade. Têm sido cada vez mais constantes as visitas ao veterinário, o que resulta também no maior consumo de produtos farmacêuticos veterinários. Sem dúvida, essas ações são necessárias, mas é importante estar sempre atento à qualidade dos produtos e medicamentos.

É fundamental que a indústria farmacêutica veterinária mantenha os protocolos de segurança, zelando por cada detalhe que possa influir na qualidade dos medicamentos, tanto na fase de produção, quanto armazenamento e distribuição. Por isso, é tão necessário que se mantenha o controle absoluto sobre a umidade, com vistas aos danos que ela pode causar em qualquer uma das fases do processo.

Assim como os destinados a humanos, os medicamentos veterinários também estão sujeitos ao ataque de intempéries como luz, temperatura e umidade principalmente. Em sua grande maioria, trata-se de material higroscópico, ou seja, sujeito a ação da umidade.

O excesso de umidade é responsável pela proliferação de fungos que dão origem ao surgimento de bolor e mofo. Esses microrganismos contaminam os produtos e a matéria-prima, liberando micotoxinas, substâncias altamente tóxicas que trazem risco a saúde não só de animais como também de humanos.

A umidade pode causar prejuízos também às fórmulas dos medicamentos veterinários, podendo provocar alteração em seu resultado final, dentre outros problemas como:

  • Formação de cristais em ampolas e injetáveis;
  • Perda da estabilidade dos medicamentos;
  • Danos às embalagens;
  • Diminuição da qualidade.

Para garantir a segurança na fabricação de medicamentos veterinários, o MAPA (Ministério de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) determina o Regulamento das Boas Práticas de Manipulação de Produtos Veterinários, que dispõe sobre as condições apropriadas de dispensação e armazenamento. Essa norma estabelece que os ambientes tenham temperatura e umidade adequadas e monitoradas.

A produção e distribuição de medicamentos obedece a algumas normas do Governo Federal, que visam garantir a integridade do produto e do usuário final. Uma legislação sobre o tema é a RDC 301/19, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece requisitos mínimos para serem seguidos na fabricação e no armazenamento de medicamentos.

Em seu artigo 67, a normativa define que a iluminação, a temperatura, a umidade e a ventilação das instalações devem ser adequadas, de modo a não afetar direta ou indiretamente os medicamentos durante a sua fabricação e armazenamento, ou o funcionamento preciso dos equipamentos.

Outra norma, que também foi definida pelo órgão sanitário, é a RDC 304/19, que determina que as áreas de armazenagem e transporte devem ser dotadas de equipamentos e instrumentos necessários para o controle e o monitoramento da temperatura e umidade requeridas

A única maneira de manter os rigores sobre controle da umidade na indústria de produtos farmacêuticos veterinários é contar com a utilização de desumidificadores de ar. 

O Desidrat também elimina as partículas em suspensão devolvendo ao ambiente um ar muito mais limpo e saudável. Além disso, possui certificação do Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, e do ICB, Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

Saiba mais sobre o controle de umidade na indústria de medicamentos para pets, acesse: https://www.thermomatic.com.br/aplicacoes-para-industria/desumidificador-para-industria-de-medicamentos-para-pets.html

Website: https://www.thermomatic.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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