Curitiba, Pr. 30/3/2021 –
Nos últimos anos, as tecnologias tradicionais têm evoluído mais rápido para outras mais modernas, que trazem melhor desempenho e são mais sustentáveis. Exemplo disso são as matrizes energéticas dos países, que estão focando em peso na geração de energia proveniente de fontes renováveis, como a eólica ou a fotovoltaica.
O setor de telecomunicação também está em processo de mudança. As antigas redes corporativas interligadas por fios metálicos de cobre estão migrando para o sistema FTTD (Fiber to the Desk), que usa a fibra óptica para transmitir dados em alta velocidade para os usuários. “Dentro disso, a rede POL (Passive Optical LAN) possibilita a difusão de internet de qualidade a longas distâncias com equipamentos que ocupam menos espaço e têm mais durabilidade”, conta Rafael Kohiyama, especialista técnico da Fibracem. A Rede POL é uma mescla da rede PON (Passive Optical Network) e da rede LAN (Local Area Network), mas, afinal, o que isso significa?
Rede PON: são redes ópticas passivas, que usam a fibra para transmitir a informação por meio de pulsos de luz, o que as torna imunes às interferências eletromagnéticas, geradas por cabos de energia ou descargas elétricas. Além disso, pode alcançar até 20 km sem a necessidade de regeneração do sinal. Por esse motivo, não precisam de equipamentos ativos, ou seja, alimentados por energia elétrica no decorrer da rede óptica.
Rede LAN: é um sistema designado às redes internas, de um lado estão conectados os computadores e do outro os servidores. Nela, são usados cabos metálicos CAT5/6, que por muitos anos foi a tecnologia disponível para construir redes de comunicação. Nas redes LAN a informação viaja nos fios por meio de pulsos elétricos, portanto o sinal precisa constantemente ser regenerado para não perder intensidade e qualidade.
Quais as vantagens da POL no ambiente empresarial?
O principal conceito da rede POL é a substituição dos antigos fios de cobre pela fibra óptica. Isso é vantajoso porque, a partir dos splitters (divisores ópticos passivos), é possível aumentar a densidade de atendimento de cada porta PON do equipamento, o tornando PMP (Ponto Multiponto). Dessa forma, há gerenciamento centralizado: os antigos e diversos switches de agregação que eram instalados são substituídos por uma OLT GPON (Optical Line Terminal) e os terminais de serviço pelas ONTs (Optical Network Terminal).
Com a modernização, a amplitude de rede de transmissão que era limitada a 100 metros por ponto de acesso com os fios de cobre, com o uso da fibra passa a atingir até 20 km sem a necessidade de componentes ativos. As empresas também se preparam para demandas futuras. “Por utilizar uma rede de fibra óptica e seguir o protocolo GPON – de 2,5 Gbps e 1,25 Gbps -, a estrutura da empresa estará preparada para os novos protocolos com velocidades ainda mais altas, assim como a inclusão de outros novos serviços, sejam tecnologias de dados, voz ou vídeo”, diz Kohiyama.
“Outra grande vantagem do cabeamento óptico é que, por ser passivo, ele não precisa de refrigeração ou de alimentação elétrica, resultando em redução de até 30% no consumo de energia da empresa”, explica o especialista técnico da Fibracem.
Além disso, os acessórios para rede óptica têm menor dimensão em comparação com a infra que abrigava os cabos de cobre, melhorando a organização da instalação e reduzindo a quantidade de racks e salas técnicas. Na rede POL são necessárias menores quantidades de portas RJ45 de ativos (switchs) e apenas uma única porta PON pode conectar até 128 ONTs, ou seja, 512 portas RJ45.
Casa de ferreiro, espeto de ferro
Para auxiliar as empresas a entrarem nesse novo mundo tecnológico, a Fibracem, empresa referência em comunicação óptica, oferece portfólio completo em infraestrutura para redes ópticas, com a presença de racks, DIOs, cabos ópticos, PTOs, entre diversas outras soluções. Rafael Kohiyama conta que a própria sede da Fibracem precisava passar por atualizações e melhorias na rede.
“Precisávamos interconectar as diversas áreas dos galpões industriais e fornecer qualidade nos serviços de dados, voz e até mesmo no monitoramento por câmeras. Como as distâncias dos enlaces geralmente ficavam maiores que 100 metros, a fibra foi a melhor opção. Isso porque ela traz benefícios tanto na performance da rede como na questão dimensional quanto na redução do consumo de energia”, expõe o especialista.
O projeto de rede POL na Fibracem foi caracterizado pela distribuição de diversas CTOs pela fábrica e, a partir de cada uma, foram lançadas as fibras ópticas para atenderem as muitas estações de trabalho distribuídas pela planta.
A escolha pelo POL na unidade matriz trouxe benefícios para os usuários da rede: a eliminação dos racks e melhoria na utilização física das áreas e a diminuição da densidade de cabos. Além disso, auxiliou na preparação para telefonia e CFTV 100% IP, na redução do consumo de energia elétrica, melhoria no desempenho e estabilidade da internet e ainda facilitou o gerenciamento da rede de forma centralizada na OLT.
Website: https://www.fibracem.com/
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